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Sputnik, o primeiro satélite da história, faz 60 anos

NASA's Goddard Space Flight Center

O feito inédito da antiga União Soviética deixou a América (e o mundo) de boca aberta, perante a capacidade dos rivais comunistas de enviar, em 1957, um satélite com a primeira “astronauta”: a cadela Laika.

Há 60 anos a antiga União Soviética (URSS) calou os Estados Unidos na corrida pelo espaço. Um foguetão inicialmente projetado para transportar uma bomba atómica colocou na órbita da terra uma pequena esfera metálica com pouco mais de meio metro de diâmetro, cerca de oitenta quilos e a capacidade de comunicar.

O primeiro satélite da história chamou-se Sputnik, levava hora e meia para cada volta à terra e enviava sinais de rádio. Os sinais do triunfo soviético na corrida ao espaço.

Os americanos nem queriam acreditar em tal derrota perante os comunistas e pior ficaram um mês depois quando os rivais colocaram o primeiro ser vivo em órbita do planeta: a famosa cadela Laika.

Para marcar os 60 anos do lançamento do Sputnik, a Rússia apresentou em Moscovo um inédito filme registado a 360° e produzido na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa).

“Foi muito interessante para nós ver o resultado das filmagens porque pela câmara não conseguíamos entender como ia ficar. Sei como é aos olhos de um astronauta. É uma vista única que qualquer pessoa que tenha estado no espaço quer partilhar”, disse o astronauta russo Sergey Ryazansky, atual membro da expedição 52/53 e um dos cameramen improvisados no espaço.

O filme em realidade virtual permite experienciar um dos passeios espaciais realizados pelos astronautas da ISS.

ZAP // Euronews

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