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Sete mudanças de treinador deram bom resultado?

Em apenas 12 jornadas, já seis clubes da I Liga alteraram a sua estrutura técnica; duas dessas mudanças aconteceram há poucos dias. Olhamos para os números pós-despedimento.

A contratação de futebolistas concentra-se no verão e em janeiro. No entanto, a “dança” de treinadores é maior durante a temporada do que antes da temporada. Acontece em vários países, incluindo Portugal.

Estamos no início de janeiro, com somente 12 jornadas da I Liga disputadas. E, quando pouco mais de um terço do campeonato já foi realizado, um terço das equipas já alterou o seu técnico principal. Essas mudanças trouxeram bons resultados?

Vamos seguir a classificação. No quinto lugar está o Vitória de Guimarães, que iniciou a época sob o comando de Tiago Mendes, de forma algo surpreendente. Ainda mais surpreendente foi a saída do ex-médio logo em outubro – a primeira “chicotada psicológica” da época. Com quatro pontos em três jogos, o Vitória era 11.º classificado, embora empatado com muitas equipas à sua frente. Com João Henriques, conseguiu até agora cinco vitórias e três derrotas.

O oitavo classificado é o Marítimo. Lito Vidigal saiu uma semana antes do Natal e deixou os madeirenses no último lugar, com sete pontos em nove jornadas. O sucessor Milton Mendes também amealha sete pontos mas em apenas três jogos. O Marítimo soma 14 pontos e saltou do 18.º para o oitavo posto.

O Moreirense é o único clube que já mudou de treinador duas vezes. Ricardo Soares chegou aos oito pontos nas seis primeiras jornadas; na altura, o Moreirense estava na nona posição. César Peixoto atingiu cinco pontos em cinco jogos, deixando a equipa minhota no oitavo lugar, há duas jornadas. Vasco Seabra ainda não se estreou.

No 11.º lugar está o Gil Vicente, que começou a época com Rui Almeida, afastado após sete rondas e só cinco pontos (penúltima posição). Com Ricardo Soares, soma oito pontos em cinco jogos.

Um clube que não está habituado a demitir treinadores é o Rio Ave. Mas também o emblema de Vila do Conde já alterou o seu líder, nesta temporada. Mário Silva aguentou até aos últimos dias do ano, sendo despedido quando tinha 11 pontos em 11 jogos, estando na 13.ª posição. Para já, Pedro Cunha é o treinador do Rio Ave, só tendo realizado – e perdido – um encontro, baixando a equipa para o 15.º lugar

Ainda mais abaixo está o Boavista, no 17.º e penúltimo posto. O campeão de 2001 foi liderado por Vasco Seabra durante nove jornadas; foram oito pontos até então e o 16.º lugar na classificação da I Liga. Com Jesualdo Ferreira, em três jogos, dois pontos.

Nuno Teixeira, ZAP //

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