Last mile: solução de transporte aplica-se sobretudo a compras, mas também a passageiros – que agradecem a sua existência.
A expressão original nem é “último quilómetro” mas sim last mile, ou “última milha”. Mas, transportando para o nosso contexto, passamos a falar em quilómetro.
E é precisamente sobre transporte que estamos a falar.
O CEO da Renault, Luca de Meo, apresentou 10 projectos para ajudar a Europa a recuperar o seu atraso no sector automóvel, sobretudo em relação à China.
O segundo ponto da sua carta sugere “revolucionar a entrega de último quilómetro”. Para isso, seria criado um quadro para a criação de empresas europeias especializadas em soluções electrificadas para entregas urbanas.
Mas o que é isso de “entrega do último quilómetro”?
Não, não é sobre telecomunicações, sobre ligar casas à rede principal de comunicações da zona. É sobre transportes.
Em Portugal, é provável que poucas pessoas conheçam o serviço, mas é frequente noutros países desenvolvidos.
Aplica-se sobretudo a compras: um bem é levado desde um centro de transportes até ao seu destino final – normalmente uma casa, ou uma loja.
É o passo mais crítico no processo de uma compra online, como descreve o portal Onfleet, que acrescenta que os vendedores se focam neste momento, porque querem ter a certeza de que esse passo é rápido e eficiente.
Este sistema surgiu como resposta a uma tendência cada vez mais frequente no comércio electrónico: o consumidor quer muita coisa e quer que as compras cheguem rapidamente a casa.
O sistema consiste em cincopassos: as compras entram no sistema central digital; chegam ao centro de transportes e esperam pela entrega; são distribuídas geograficamente; os pedidos são digitalizados antes de entrarem nos veículos de entrega; e, por fim, chegam à morada do comprador e é entregue um comprovativo de entrega.
Há um pormenor, que é um “pormaior”: este última etapa é também, normalmente, a mais cara de toda a viagem do produto. Esse é o principal problema para quem vende: é que o last mile pode chegar a mais de metade (53%) do custo total de um envio; a empresa paga cerca de 25% dos custos associados – mas essa percentagem está cada vez maior.
Também há serviço para passageiros. Em Nova Iorque (EUA), por exemplo, muita gente abdica de ter carro; primeiro porque os transportes públicos funcionam muito bem, segundo porque depois utilizam esse serviço para chegar desde a paragem do transporte público até à porta do emprego. O bilhete para o transporte já pode incluir esse serviço – pagando mais, claro.
No geral, este conceito de serviço de último quilómetro insere-se no planeamento moderno dos transportes urbanos, tentando tornar o transporte público mais atractivo e acessível; e pretende reduzir a dependência de carro próprio para distâncias curtas.
Deixemo-nos de tretas, temos que fazer boicote aos produtos fora da europa. O made CE é que nos dá qualidade de vida, as empresas europeias devem proteger e desenvolver meios de combate aos produtos fora da união europeia, mais, devem obrigar a apresentação de documentos em como as leis laborais dos paises exteriores estão de igualdade com as empresas europias.