Atualmente decorre na região de Kherson uma contraofensiva que já permitiu a reconquista de algumas zonas.
A decisão de Vladimir Putin, recentemente anunciada, de decretar uma mobilização parcial para enviar centenas de milhares de novos soldados para a guerra na Ucrânia resultou na adição de 50 mil novos operacionais. De acordo com a agência de notícias russa Interfax, Putin revelou que 80 mil soldados se encontram “na zona da operação especial militar” e os restantes 318 mil nos campos de treino na Rússia.
“Temos agora 50 mil nas suas unidades de combate. Os restantes não estão a combater ainda”, disse o presidente russo durante uma visita à região de Tver, nas proximidades de Moscovo, citado pelo Público.
No terreno, as autoridades pró-russas anunciaram também o fim da retirada organizada de civis de Kherson, avisando a população que ainda permanece na região que caso queiram sair terão de o fazer pelos próprios meios. “Hoje, [segunda-feira], é o último dia da evacuação organizada da margem oriental da região de Kherson”, anunciou Kirill Stremousov, vice-governador da região numa mensagem deixada na rede social Telegram.
Atualmente decorre na região de Kherson uma contraofensiva que já permitiu a reconquista de algumas zonas que haviam sido perdidas logo no início da invasão, a 24 de fevereiro. Para além de Kherson, também Donetsk, Lugansk e Zaporijia, correspondente a 18% do território da Ucrânia.
Guerra na Ucrânia
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