COVID-19 colocou o mercado num ponto de saturação. E, afinal, ainda há muitos portugueses que compram máquinas fotográficas.
A Micaela tinha razão: desliga a televisão. Ou nem a compres.
O estudo da GfK em relação ao consumo de Bens Tecnológicos de Consumo mostra que a venda de televisores registou uma queda significativa em 2023.
A quebra nas vendas de 6% é a maior em praticamente uma década. Desde 2015 que o tombo não era tão grande.
O portal Marketeer salienta que esta categoria (e não só) já tinha chegado ao ponto de saturação no mercado – muitas televisões vendidas desde 2020, muito por causa da pandemia.
Além disso, os rendimentos mais baixos estabelecem outras prioridades entre as famílias portuguesas.
Estima-se que haja uma ligeira subida em 2024 na compra de televisões, por causa do desporto: Europeu de futebol e Jogos Olímpicos, ambos no próximo Verão. Mas nada muito relevante nas vendas, em princípio.
Há duas subidas que se destacam: air-fryers (fritadeiras de ar quente) com aumento de 43% e ventoinhas eléctricas (+41%)
E ainda as máquinas fotográficas digitais (+13%). Sim, apesar dos telemóveis, houve uma subida considerável nas vendas de máquinas fotográficas – TikTok?
Aliás, na área de electrónica de consumo e de fotografia, o único segmento que subiu foi o de fotografia.
Houve aumento de 7% nas vendas de modeladores de cabelo e auriculares e auscultadores sem fios.
Televisão é um termo habitual, do dia-a-dia, mas não é usado correctamente. Televisão é uma tecnologia, o aparelho receptor chama-se, em português correcto, TELEVISOR.