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Volodymyr Zelenskyy
Presidente ucraniano disse aos participantes do Fórum Económico Mundial que não sabia com quem deveria negociar a paz por não saber se Putin está vivo.
Volodymyr Zelenskyy questionou esta semana se Vladimir Putin está realmente vivo ou não. A insinuação foi feita esta semana pelo presidente ucraniano quando questionado, durante uma intervenção no Fórum Económico Mundial, sobre o início das negociações de paz entre os dois países em conflito.
“Não tenho a certeza com quem falar e sobre o quê. Nem tenho a certeza se o presidente russo que às vezes aparece contra um ecrã verde é o verdadeiro ou não“, atirou.
“Isto não é o cinema onde se espera que o filme começa. Isto é uma grande tragédia. As negociações não resultam em paz automática“, continuou Zelenskyy, de acordo com o tradutor da tua intervenção, que decorreu por videoconferência.
De seguida, o líder ucraniano lembrou o diálogo diplomático que decorreu numa fase inicial da invasão — sem sucesso aparente —, mas também as sucessivas declarações que os representantes russos expressaram nas semanas que antecederam a “operação militar especial” e que negavam qualquer intenção de uma invasão.
“Não percebo como é que se promete uma coisa aos líderes europeus e no dia seguinte se lançar uma invasão de larga escala a um país. Na realidade, não percebo com quem estamos a lidar. Quando se fala em negociações de paz, não sei com quem é que deveria estar a negociar”.
No decorrer da sua declaração, Zelenskyy partilhou as suas dúvidas quanto ao verdadeiro autor das decisões que estão a sair do Kremlin e se Vladimir Putin ainda continua a ser o presidente da nação russa. “Não percebo se ele ainda está vivo ou se é ele que está a tomar as decisões”, prosseguiu o presidente ucraniano, citado pela Fox News.
O Kremlin, entretanto, já reagiu, confirmando que Vladimir Putin “existe”, pela voz do seu porta-vozDmitry Peskov. “É óbvio que tanto a Rússia e Putin são um grande problema para a Ucrânia e para Zelenskyy. E é claro que, psicologicamente, o Sr. Zelenskyy preferia que nem a Rússia nem Putin existissem”, ironizou.
