Responsáveis do clube francês pretendem transferir jogadores mas, além dos salários altos que poucos conseguem pagar, os “indesejados” querem aproveitar e jogar ao lado do argentino.
O Paris Saint-Germain conseguiu o que queria: contratar Lionel Messi, provavelmente a transferência mais mediática deste século no futebol. Mas vai ser preciso fazer (novas) contas e insistir na saída de jogadores.
Além de querer “emagrecer” o plantel, a direção do PSG pretende um encaixe de milhões de euros ainda neste mês, com a transferência de futebolistas. O objetivo será chegar aos 180 milhões de euros, indica o jornal Le 10 Sport, para equilibrar um pouco o panorama financeiro. Mas essa tarefa dificilmente será concretizada.
Primeiro porque, até agora, só um jogador protagonizou uma transferência paga: Mitchel Bakker, o jovem dos Países Baixos que agora é jogador do Bayer Leverkusen. O negócio terá rondado sete milhões de euros.
Idrissa Gueye deverá ser o próximo a sair. O jogador do Senegal pode regressar a Inglaterra, onde já representou Aston Villa e Everton, desta vez para reforçar o Newcastle. Aqui haverá um dilema: os ingleses querem empréstimo, os franceses querem venda de passe.
Depois surge um trio de jogadores que poderiam render dezenas de milhões de euros ao PSG: o alemão Thilo Kehrer, o francês Layvin Kurzawa e o argentino Mauro Icardi. Todos internacionais pelo respetivo país e todos com bom valor de mercado.
No entanto, há dois problemas: os salários destes três jogadores, que poucos clubes conseguirão pagar, e a chegada de Lionel Messi. Agora, há mais um motivo para dificultar a saída porque todos estarão com vontade de jogar ao lado da nova “estrela”. Sobretudo o compatriota Icardi.
Entretanto, em Barcelona…
…o cenário não estará fácil, após a saída do seu capitão. O presidente Joan Laporta terá aparecido num treino da equipa principal (já depois do anúncio da saída de Messi) para dizer aos jogadores que também são culpados pela perda do seu melhor atleta.
Laporta terá lembrado diversos futebolistas que estes recusaram descer o salário, para os valores que o Barcelona apresentou, e por isso foi impossível manter Messi.
Sergio Busquets, Jordi Alba e Sergi Roberto terão sido o centro das atenções.