Professora Rebecca Joynes ficou grávida de um dos dois alunos com quem teve maior proximidade. Admite erros estúpidos mas não relações sexuais com os menores, pelo menos enquanto estavam na mesma escola.
Rebecca Joynes era professora em Manchester, Reino Unido, mas foi suspensa depois de ser suspeita de ter relações sexuais com dois dos seus alunos – ambos menores.
Terá sido a “primeira vez” de um dos menores (na altura com 16 anos) e ficou grávida desse adolescente. Também é acusada de, antes, ter feito sexo com aluno de 15 anos. A professora tem 30 anos, na altura tinha 29.
O caso está a ser julgado e na sessão desta terça-feira, em tribunal, a inglesa admitiu que perdeu o seu “trabalho de sonho” por causa de “erros estúpidos”.
São dois erros centrais, segundo a acusada: falou com ambos em privado no Snapchat (as mensagens foram apagadas entretanto e a polícia não as consegue recuperar) e levou os dois alunos para sua casa.
No entanto, garante que nunca teve relações sexuais com nenhum dos ex-alunos, pelo menos enquanto estavam na mesma escola; apesar de sémen do mais novo ter sido encontrado nos seus lençóis da cama.
E também assegura que a sua relação com o segundo adolescente só começou depois de ele ter deixado a escola e depois de ela ter sido suspensa. O adolescente em causa (que engravidou a professora) nega essa versão; diz que ainda estava na escola e que, no primeiro encontro no apartamento, ela colocou-se por cima dele e beijou-o, e logo no segundo encontro fizeram sexo.
No tribunal de Manchester foi lida uma mensagem que a professora escreveu ao aluno: “Cada centímetro teu é perfeito. És tudo o que eu sonhei”.
Rebecca Joynes não negou o conteúdo da mensagem mas garantiu que aquilo foi escrito um ano depois de ele ter deixado a escola: “Eu estava apaixonada por ele. Ele ia ser o pai do meu filho“, cita o canal Sky News.
E, continua, não cometeu qualquer falha neste caso – recorde-se que, no Reino Unido, ter relações sexuais com alguém a partir dos 16 anos já não é crime. É a idade mínima de consentimento.
Numa troca de mensagens, eventualmente numa fase mais inicial, o adolescente escreve a Rebecca: “Mostra o teu peito”. A professora respondeu com sorrisos em forma de emojis.
O advogado de acusação focou-se num aspecto: a professora nunca afastou os alunos, nunca pôs um travão àquele clima. Foi dando respostas “ambíguas”.
Rebecca explica que, numa fase de solidão, gostou particularmente da aproximação, do cuidado do menor. E uma relação de amizade começou aí, primeiro com passeios no exterior, depois com visitas dele ao apartamento dela.
Noutra fase, em relação ao bebé, houve discussão entre os dois e não chegaram a conclusão sobre o que fazer.
O adolescente alega que tentou terminar a relação, disse à professora para encontrar alguém da idade dela mas, revela, foi vítima de pressão emocional por parte dela para a relação continuar.
O julgamento vai continuar.