Apesar de viverem sob o mesmo tecto, cada criança deve ter o seu (e só seu) espaço e os seus objectos.
Muitos pais – quase todos? – passam por isto: os irmãos que vivem na mesma casa estão em constante conflito.
E começa logo quando são bem pequenos, sendo que muitos casos prolongam-se.
Quando duas crianças vivem numa casa, o ambiente pode ser de “briga eterna”, com disputas diárias – algumas feias.
Quando vêem os filhos em conflitos, os pais ficam aflitos (ou fartos). E ficam cansados dos momentos positivos.
É que que também há momentos positivos: passam muito tempo juntos, criam vínculo entre eles, ajudam os pais a terem momentos “de adultos”. Ganham sentido de organização. Ganham um amigo eterno.
Mas, voltando aos aspectos negativos, o jornal La Vanguardia deixa três sugestões fulcrais para suavizar essas relações entre irmãos.
A primeira é: cada um deve ter o seu espaço. Só seu. Vivem na mesma casa mas é ideal cada criança ter o seu “cantinho”, com as suas coisas. Claro que isto depende muito do tamanho da casa e da capacidade económica da família em causa.
Relacionado com o primeiro ponto: cada criança deve ter os seus objectos. Só seus. Brinquedos únicos, que preencha os seus gostos, que a deixe alegre.
Por fim, decoração. Cada filho deve elaborar uma decoração pessoal, uma parede ao seu gosto, uma pintura só sua no quarto, por exemplo. Fomenta a personalidade de cada uma e ajuda a desenvolver um sentimento de pertença a esse espaço. É uma questão de identificação.
