Prédio aluiu na Rua 31 de Janeiro, no Porto. 6 pessoas estavam lá dentro

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Pedro Correia / Twitter

Rua 31 de Janeiro, Porto

Prédio de três andares teve uma derrocada parcial nesta quinta-feira. Viviam 10 pessoas naquele edifício.

Parte de um prédio na Rua 31 de Janeiro, no Porto, ruiu, provocando uma situação que interrompeu o trânsito naquela via da baixa, revelou à Lusa fonte dos Bombeiros Sapadores.

O acidente ocorreu pelas 17:53 e o prédio era a casa de seis pessoas. Uma delas ficou ferida.

As seis pessoas retiradas de um prédio na Rua 31 de Janeiro, onde ocorreu o aluimento de uma das paredes provocando uma “derrocada parcial”, são de nacionalidade estrangeira, adiantou hoje a Câmara do Porto.

À agência Lusa, a Câmara do Porto confirmou que as seis pessoas retiradas do prédio, entre elas uma criança, “não são de nacionalidade portuguesa”.

Os moradores que viviam no prédio já foram realojados na Hospedaria do Bonfim e em casa de amigos, adiantou a Câmara do Porto.

No local, em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia, Rui Moreira, esclareceu que, pelas 18:00, foi dado o alerta para uma derrocada no prédio n.º 55 da Rua 231 de Janeiro.

Entre as pessoas que foram retiradas do prédio, há uma criança e um ferido ligeiro.

Segundo o autarca, o prédio “não tem o mínimo de condições de habitabilidade“.

Também no local, o comandante do Regimento dos Sapadores de Bombeiros do Porto e coordenador municipal da Proteção Civil, Carlos Marques, esclareceu que as seis pessoas se encontravam no 2.º e 3.º piso do prédio, e que quatro saíram com recurso a auto-escada e duas pelo próprio pé.

De acordo com Carlos Marques, inicialmente havia suspeita de que pudessem existir vítimas nos escombros, mas a unidade cinotécnica confirmou que não.

“Havia informação de que viviam 10 pessoas neste edíficio”, acrescentou.

A derrocada parcial do edíficio, explicou, foi provocada pela queda da parede mieira [entre o prédio em causa e o contíguo onde decorre uma obra] que fez com que o “interior do edíficio derrocasse parcialmente”.

Fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto revelou à Lusa que os trabalhos “vão manter-se por tempo indeterminado” e que fruto da avaliação que estão a fazer ao edifício “pode haver a necessidade de derrubar o que da estrutura se apresentar instável ou em perigo de ruir”.

No local, estiveram 40 elementos, apoiados por 15 viaturas.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. É essencial que a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) dêem desde já inicio às investigações e perícias, para averiguar a causa do aluimento e apurar responsabilidades.
    Os proprietários de imóveis são obrigados por Lei a ter os mesmos nas devidas condições, tanto a nível exterior como interior, e compete ao Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» efectuar a fiscalização e exigir o cumprimento da Lei e respectivas obrigações por parte dos proprietários de imóveis.
    Estranhamente, têm ocorrido inúmeros incêndios entre outras ocorrências, em diversos imóveis na Cidade do Porto de 2014 até à presente data, sendo essencial que o Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto (BSBP) seja inquirido e convidado a colaborar com a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) sobre esta ocorrência e outras semelhantes nas quais interviram.

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