Pesos pesados saltam do banco leonino para resolver

Rodrigo Antunes / Lusa

Demorou, mas acabou por acontecer com naturalidade. Ao intervalo, este jogo dos quartos-de-final da Taça da Liga estava empatado sem golos e Rúben Amorim – talvez no seu derradeiro jogo como treinador leonino – teve de lançar Gyökeres e Trincão para abanar com o jogo.

E abanou mesmo, com os golos todos a surgirem a partir dos 53 minutos até ao 3-1 final, com um bis do atacante sueco pelo meio. Sporting em frente na competição.

Quase só deu Sporting no primeiro tempo, com muita posse e remates, mas sem a clarividência de outros jogos.

O Nacional ia tapando bem os caminhos para a sua baliza e limitando a qualidade das finalizações leoninas.

Ainda assim, os homens de Alvalade poderiam ter chegado em vantagem ao intervalo (xG), pois esteve sempre por cima no jogo.

Com Gyökeres e Trincão ao lado de Harder em campo, lançados ao intervalo, o Sporting intensificou o seu domínio e o golo acabou por surgir com naturalidade, por Hjulmand, num remate cruzado.

Estava feito mais difícil, prova disso o 2-0, pouco depois, por Gyökeres, de grande penalidade. O Nacional ainda reduziu por Rúben Macedo, mas Gyökeres recolocou a vantagem em dois golos através de um “míssil” num livre directo.

O Jogo em 5 Factos

1. Muita chegada à área

A superioridade leonina foi total e o Sporting terminou a contenda com 43 acções com bola na área contrária, mais 31 que o Nacional.

2. Loucos pelo drible

Os jogadores do Sporting não tiveram problema em partir para cima do adversário em busca do drible e tentaram-no por 50 vezes, com sucesso em 21 delas.

3. Domínio aéreo

O “leão” não marcou qualquer golo de cabeça, mas dominou nos duelos aéreos ofensivos, com oito ganhos em 11. Também defensivamente a formação de Alvalade esteve melhor, com nove duelos aéreos ganhos em 13.

4. Matheus Reis o progressista

O defesa do Sporting esteve muito bem no passe, com 76 completos em 93, mas esteve particularmente activo nos passes progressivos, com 15 realizados, de longe o máximo do encontro.

5. “Leão” do fair-play

Não é muito habitual nas competições lusas ver equipas com apenas cinco faltas cometidas, mas foi precisamente isso que o Sporting fez. O Nacional cometeu 12 infracções.

Melhor em Campo

Exibição incrível do experiente defesa dos insulares. As estrelas leoninas brilharam, mas João Aurélio foi o MVP, com pouco usuais 11 desarmes e 13 duelos ganhos em 19. E ainda registou três passes para finalização e dois cruzamentos de bola corrida eficazes em três tentados.

Resumo

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.