Pequim e Shenzhen deixam de pedir testes negativos à covid-19 nos transportes

Roman Pilipey / EPA

Em Pequim, continuará a ser necessário um resultado negativo nas últimas 48 horas para aceder a determinados locais, como os centros comerciais.

As autoridades chinesas continuam com a sua estratégia de levantamento das medidas restritivas para conter a covid-19, no seguimento dos diversos protestos que têm vindo a assolar as principais cidades do país. Por exemplo, na capital Pequim e em Shenzhen deixarão de ser precisos testes negativos para o uso dos transportes públicos.

Ainda assim, e no caso específico de Pequim, continuará a ser preciso um resultado negativo nas últimas 48 horas para aceder a determinados locais, como os centros comerciais. Não é, por isso, de estranhar que a manutenção desta regra tenha motivado novos protestos, também pelo facto de muitos dos centros de testes de Pequim já terem fechado.

No que respeita à cidade de Shenzhen, no sul da China, também foi anunciado que os trabalhadores pendulares também ficarão isentos de mostrar um resultado negativo à covid-19 para utilizarem os transportes públicos ou entrarem em farmácias, parques e atrações turísticas.

As restrições severas estão associadas a uma política de zero casos que as autoridades de saúde do país implementar. Não deixa de ser contraditório, como tal, que algumas destas restrições deixem de existir quando as infeções diárias superam os máximos registados. De acordo com o Expresso, o governo chinês reportou 33-018 infeções nas últimas 24 horas, incluindo 29.085 sem sintomas.

Simultaneamente, o país continua a impor quarentena obrigatória aos viajantes que entram, mesmo quando os números de infeções são baixos em comparação com os seus.

ZAP //

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