Uma equipa de arqueólogos descobriu o pedaço de um prego de seis centímetros que pode ser proveniente da chamada Vera Cruz, a cruz na qual Jesus Cristo foi crucificado.
A equipa de arqueólogos estuda há vários meses o mosteiro de Milevsko (Milevský Premonstratensian). Esta primavera, os investigadores conseguiram encontrar uma passagem secreta no edifício e descobriram uma caixa na cavidade de uma das salas, com 26 centímetros de largura e 16 centímetros de comprimento.
No interior, estava o prego recém-descoberto, cuja autenticidade será verificada no próximo ano por outros especialistas.
De acordo com a Czech News Agency, a tampa original estava coberta de ouro de 21 quilates e tinha a inscrição IR, letras “que podem ser entendidas como a abreviatura em latim de Iesus Rex, ou seja, Jesus Cristo”, explicou o arqueólogo Jiri Sindelar.
Uma análise dendrológica aos materiais que selam a caixa revelou que o objeto é feito de lariço, uma árvore do género Larix que não cresce nas florestas de Israel.
A datação por radiocarbono determinou que o material data do período entre 1290 a 1394 d.C., enquanto que o carvalho, outro material utilizado na confeção da caixa, foi datado entre 260 a 416 d.C..
A descoberta é de grande importância tanto para a ciência arqueológica como para os cristãos. “Do ponto de vista histórico e do ponto de vista simbólico, é ainda mais importante do que a relíquia de São Mauro, uma caixa lindamente decorada com mais de um metro de largura”, comentou Sindelar.
O relicário de São Mauro foi descoberto em 1985 sob as placas de uma capela na mesma região, e foi considerado a segunda relíquia histórica mais importante do país, depois das joias da coroa.
O Milevský Premonstratensian é o mosteiro mais antigo do sul do país, tendo sido construído no final do século XII. Na Idade Média, era uma das instituições mais ricas do território que agora corresponde à República Checa.
Deixem de disparates a querer provar à força a existência histórica de Cristo, inventando, a toda a hora, provas arqueológicas. Não somos criancinhas para estar a ouvir histórias de carochinha, metam isso na cabeça! Naquele tempo eram comum pregar os condenados na cruz. O tal prego encontrado nas escavações pode ser o prego de qualquer cruz, onde esteve um qualquer ser humano crucificado, não um prego da hipotética cruz de Cristo. Jesus Cristo, muito provavelmente, não existiu, não passando de um mito, mais uma narrativa humana, com boas intenções, claro, de nos transmitir uma mensagem moralista, mas, não deixa de ser mito. Onde é que já se viu um ser humano ser concebido sem pecado (sexo). Portanto, Cristo só pode ser uma figura de fé, não uma figura histórica. Metem isso na cabeça e deixem de disparates ou infantilidades. Já são pessoas crescidas! Aceitamos, ou melhor respeitamos, a vossa fé e a vossa crença, no filho de Deus nascido sem pecado, mas não passa disso, não nos queiram contar estórias de carochinha para nos converter. Ficamos meio chateados com essas vossas estorietas inventadas, de vez em quando, para propaganda da vossa fé. Fiquem com a vossa fé, e sejam fiéis a ela, mas não nos contem estórias de embalar! Podemos, até, comungar convosco os princípios da moral cristã, copiada no estilo de vida comunitário do povo essénio, e cultivada pela Escola Filosófica de Fílon de Alexandria, mas fiquemos por aqui, ok!
Respira e vai beber um copo de água…. Até parece que tens medo que ser verdade. Se és ateu é contigo, mas perece que o teu problema é outro.
Jesus de Nazaré foi uma figura histórica. Tanto é que o historiador romano, Tácito, refere a existência de um messias que foi mandado crucificar pelo prefeito, Pôncio Pilatos, no reinado do imperador,Tibério. É verdade que não foi só Jesus a ser crucificado no seu tempo e o prego encontrado pode ser de outro condenado, apesar da inscrição abreviada “I R” encontrada na caixa. O que é preciso dizer de forma clara é que Jesus de Nazaré foi um homem que nasceu como todos nós nascemos e teve José e Maria como pai e mãe biológicos e teve irmãos e irmãs de sangue como claramente mencionam os evangelhos canónicos. Cresceu, aprendeu o ofício do pai biológico, José, como mandava a lei judaica. A determinada altura da sua vida, deixou a sua profissão, abandonou a vida normal e passou a dedicar a sua vida àqueles que não tinham voz, ou seja, os miseráveis, injustiçados e doentes físicos e mentais. Começou a reunir muita gente deste género à sua volta porque Jesus foi o único que lhes deu importância e os tratava com dignidade e como seres humanos iguais a todos aqueles que se julgavam superiores. Pregou o Reino de Deus espiritual segundo o seu ideal assente no amor incondicional por todo o ser humano, rico ou pobre; no perdão das ofensas porque a carne é frágil e o espírito também; na justiça e igualdade independentemente da condição humana de cada um e no respeito pelo próximo se queremos também ser respeitados. Não ressuscitou mortos, não pôs cegos a ver, surdos a ouvir, coxos a andar perfeitamente direito, paralíticos a andar, não curou leprosos só com o toque da mão, não caminhou sobre as águas, não multiplicou pães e peixes, e não parou tempestades. Tudo isto é lenda e serviu apenas para lhe dar uma dimensão sobrenatural que Jesus, um ser mortal como nós, não tinha. Foi mandado crucificar por Pilatos porque Jesus teve um ato violento no templo de Jerusalém quando virou as mesas dos cambistas espalhando moedas por todo o lado e opôs-se severamente ao sacrifício de animais. Teria dito que aquele templo era a casa de Deus e não de mercadores e vigaristas. A guarda templária ao serviço do sumo sacerdote, Caifás, informou-o do sucedido, e Caifás, por obrigação, teve de informar Pôncio Pilatos. Este não teve problema nenhum em condenar Jesus à pena capital mais severa atribuída a não patrícios, ou seja, não romanos. O templo de Jerusalém era uma formidável máquina de fazer dinheiro, e era de lá que o dinheiro saía para encher os bolsos de Pilatos e os sacerdotes saduceus e fariseus; mas a fatia mais importante ia para Roma para além dos altos impostos cobrados ao povo judaico. Ora, Jesus ao pôr em causa o normal funcionamento do templo, pôs em causa os interesses de Roma, Pilatos e a elite judaica. Jesus não teve hipóteses, a morte na cruz seria o seu destino. Morreu de forma terrível pelo seu ideal. O seu corpo teria ficado à mercê das aves necrófagas e feras não fosse a compaixão de um membro do sinédrio, José de Arimateia, admirador de Jesus, que decidiu mandar tirá-lo da cruz e sepultá-lo num túmulo de acordo com os costumes judaicos depois de corajosamente pedir permissão a Pilatos para ficar com o corpo de Jesus. Obviamente Jesus não ressuscitou subindo aos céus tipo foguetão a ir para o espaço nos dias de hoje. O corpo desapareceu do túmulo porque foi de lá tirado durante a noite e estará, certamente, enterrado num lugar incerto de Israel, se é que ainda existe algum tipo de vestígio. Jesus habita no espírito de todo o ser humano que o recebeu de livre e espontânea vontade. Jesus não nos impõe nada, somos sempre nós que decidimos o que queremos. Uma coisa é certa, se nós pusermos em prática, de forma desinteressada, os valores transmitidos pela sua mensagem ou boa nova ( evangelho), à quase 2000 anos atrás, o mundo será um sítio muito melhor para se viver… e era isto que Jesus de Nazaré almejava para todo o ser humano independentemente da sua condição.
Meu Deus as pessoas já n podem discutir ideias e teses ,
porquê?
Para desacreditar é preciso acreditar João, e por acaso esse tipo de comentários pode ser alvo de muitas críticas ou até denúncias, tome cuidado kkkkk
Em latim ” Iesous Rex” não é “Jesus Cristo” quando traduzido para português, mas sim “Jesus Rei ”
.
Errei: ” Iesus” e não ” Iesous”.
Com tanto prego descoberto de JC, o mesmo deve ter levado uma saraivada de uma pistola de pregos… É no que dá em misturar “arqueologia religiosa” com propaganda: mais um mito e nada mais do que isso. Quem quer dar o “salto de fé”, que o faça. Mas nunca é certo que encontrem verdade. Muito pelo contrário.
Tenho a sensação que o meu comentário em resposta ao Sr. João Mendes, foi censurado, logo, não publicado. Apenas tive a coragem de dizer abertamente o que muitos pensam mas não são capazes de o dizer no que à religião católica diz respeito. Penso que o comentário foi bem enviado. Será que estou errado?
Caro Joaquim, compreendo a sua posição, mas devia saber que as pessoas envolvidas na criação deste site têm medo daqueles “seres-heróis” que apresentam a verdade, logo, o seu comentário foi censurado. Mesmo que não faça referências diretas a algum elemento sociopolítico ou religioso, se estes pentelhos acharem que o (seu) comentário(ou o de qualquer outra pessoa) não é “fit”, não o publicam, talvez porque não conseguem criar um igual.
Compreendeu??
Ironia ou estupidez?!…
Acho que merecia uma resposta do ZAP, frontal e sincera, mesmo que eu não goste.
Caro leitor,
Importa-se de repetir a pergunta?
O Joaquim deve estar a referir-se a este comentário anterior aqui neste post:
Joaquim Ferreira 29 Dezembro, 2020 at 10:04
Tenho a sensação que o meu comentário em resposta ao Sr. João Mendes, foi censurado, logo, não publicado. Apenas tive a coragem de dizer abertamente o que muitos pensam mas não são capazes de o dizer no que à religião católica diz respeito. Penso que o comentário foi bem enviado. Será que estou errado?
Enviei um comentário em resposta ao Sr. João Mendes e não foi publicado pelo ZAP. A minha questão é saber se foi considerado inapropriado ou se houve erro no envio da minha parte.
Agradeço ao ZAP a gentileza de ter publicado o meu comentário. Obrigado.
Acordaram para a vida.
Bom dia!
Por mim, considero que o Zap deve continuar com o bom trabalho
Só lê as publicações quem quer e só acredita nelas quem quer…. ninguém é obrigado!
Bem- haja a quem trabalha no Zap!
Amigo Joaquim (nome do meu avô e do meu irmão mais velho e de muitos meus primos) você parece-me uma boa pessoa, um bom cristão. Não devo comentar o seu comentário/resposta ao meu comentário. Só desejo que passe um bom fim do ano, junto dos seus, e que tenhamos todos um feliz ano novo!
Caro, Sr. João, muito obrigado. Igualmente lhe desejo e aos seus, as maiores felicidades e muita saúde ao longo dos anos. Bem haja! Abraço.
Queria desejar a toda a equipa do ZAP, um excelente novo ano e muita saúde para todos. Continuem a fazer o vosso trabalho como até aqui, porque têm sido extraordinários. Visito diáriamente o vosso site para ler temas sempre empolgantes.
Bom ano para todos! 🙂
Sempre, sim… 🙂