Papa canoniza religiosa sueca que salvou judeus da perseguição nazi

(dp)

Maria Isabel Hesselblad

Maria Isabel Hesselblad

O Papa Francisco canonizou no Vaticano a religiosa sueca Maria Isabel Hesselblad (1870-1957), que se converteu ao catolicismo e se destacou pelo serviço aos mais pobres, tendo protegido famílias de judeus durante a perseguição nazi, em Roma.

A nova santa católica, Maria Isabel Hesselblad, foi uma enfermeira, emigrante nos EUA, onde trabalhou no Hospital Roosvelt, em Nova Iorque, em contacto com populações vulneráveis.

Em 1902, converteu-se do luteranismo ao catolicismo e no ano seguinte mudou-se para Roma, onde em 1911 fundou a Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida, inspirando-se na primeira religiosa sueca a ser canonizada.

Maria Isabel Hesselblad tinha sido beatificada pelo Papa João Paulo II a 9 de abril do ano 2000.

A ação de Santa Isabel Hasselblad em Roma foi particularmente destacada durante a II Guerra Mundial, quando deu refúgio a vários judeus perseguidos e fez da casa das suas religiosas, na Praça Farnese, um centro de ajuda, com distribuição de alimentos e roupas aos mais necessitados.

Pela sua ação, recebeu o título de ‘Justa entre as Nações’ do Estado de Israel.

Santa Isabel Hasselblad é a primeira sueca a ser canonizada em mais de 600 anos, após a canonização de Santa Brígida em 1391, pelo Papa Bonifácio IX.

A Missa presidida por Francisco tem transmissão na SVT2, segundo canal da televisão estatal da Suécia.

A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

Bom Dia

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