Versão testada é equivalente à usada pelas forças russas na zona oeste da Ucrânia.
A Agência de Projetos de Defesa Avançada e a Força Aérea norte-americana anunciaram esta semana que levaram a cabo um teste versão Lockheed Martin do seu Hypersonic Air-breathing Weapon Concept (HAWC), ou seja, do seu míssil hipersónico.
De acordo com a CNN, o teste aconteceu há duas semanas, mas a sua realização foi mantida em segredo para evitar uma escalada nas tensões com a Rússia.
O organismo do governo dos EUA especificou que o veículo manteve uma velocidade de cruzeiro cinco vezes mais rápida que a velocidade do som durante um longo período de tempo. No que respeita a altitude e distância, ficou-se pelos 19.812 quilómetros e 556 quilómetros, respetivamente.
De acordo com o Interesting Engineering, o teste é o segundo evento levado a cabo com sucesso no âmbito do referido programa desde setembro.
“Este teste demonstrou com sucesso um segundo desenho de míssil que permitirá aos nossos militares selecionar, de forma competitiva, os melhores instrumentos para dominar o campo de trabalho”, descreveu Andrew Tippy Knoedler, responsável pelo programa HAWC no departamento HAWC no Gabinete de Tecnologia Tática da DARPA.
“Este feito aumenta o nível de maturidade técnica para a transição do HAWC para um programa de serviço de registo”, continuou a DARPA. Ainda de acordo com a estação de televisão norte-americana, a opção de manter o teste em segredo deveu-se à situação na Ucrânia, território invadido pela Rússia a 24 de fevereiro e onde o país já anunciou ter usado o seu próprio míssil hipersónico.
A arma usada pelos russos era a versão mais recente do míssil hipersónico Kinzhal, sendo que o seu lançamento teve como objetivo destruir um armazém com armamento na zona oeste do país.
“O sistema de aviação míssil Kinzhal com mísseis aerobalísticos hipersónicos destruiu um grande armazém subterrâneo com mísseis e munições de aviação na aldeia de Deliatyn”, avançou Igor Konashenkov, o porta-voz do ministério da Defesa russo
ZAP, algo deve estar errado nesta frase. “No que respeita a altitude e distância, ficou-se pelos 19.812 quilómetros e 556 quilómetros, respetivamente.”
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, que parece fazer sentido. A ordem de grandeza das distâncias parece estar trocada.
Essa é, no entanto, a informação que pudemos recolher na fonte que consultámos.