Recorde positivo no campeonato espanhol, recorde negativo na Liga dos Campeões. O Sevilha está “estranho” na Europa.
O Sevilha perdeu em casa com o Lille por 1-2, num dos jogos da quarta jornada da Liga dos Campeões. Este relativo ao grupo mais equilibrado, o Grupo G.
O campeão francês repetiu um trio português no 11 inicial, graças às presenças de Tiago Djaló, José Fonte e Renato Sanches nas escolhas de Jocelyn Gourvennec, que nos minutos finais também colocou Xeka em campo. Do lado espanhol, várias caras conhecidas na equipa titular: Diego Carlos, Fernando e Óliver Torres.
O Sevilha até começou melhor e marcou logo aos 13 minutos, num ressalto aproveitado por Ocampos. Perto do intervalo, e após intervenção do vídeo-árbitro, Jonathan David marcou numa grande penalidade. Aos 50 minutos outro Jonathan, Ikoné, fechou o resultado noutro ressalto.
Agora, e depois da vitória caseira do Wolfsburgo por 2-1 frente ao Salzburgo, as contas pioraram para o Sevilha. O Salzburgo lidera o Grupo G com sete pontos, Lille e Wolfsburgo têm cinco pontos cada, enquanto o Sevilha é o último classificado, somando apenas três pontos.
As contas para os espanhóis são simples: ou ganha os dois duelos que faltam, diante de Wolfsburgo e Salzburgo, ou então fica fora da Liga dos Campeões.
Esta foi a primeira derrota do Sevilha no torneio europeu – mas também ainda está para chegar a primeira vitória; três jogos, três empates, antes desta derrota com o Lille.
E, como na edição da época passada os espanhóis não venceram nenhum dos duelos com o Borussia Dortmund nos oitavos-de-final, a equipa de Julen Lopetegui contabiliza agora seis jogos consecutivos sem ganhar na Liga dos Campeões. Só tinha acontecido uma vez na história europeia do clube andaluz, entre 1982 e 1990.
Este é um trajecto bem diferente do registo de Sevilha no campeonato, onde só perdeu uma vez até agora e está a um ponto da líder Real Sociedad.
A vitória no sábado (2-0) na recepção ao Osasuna foi a 50.ª de Julen Lopetegui enquanto treinador do Sevilha – o ex-FC Porto é agora o treinador mais rápido na história do clube a chegar às 50 vitórias, após 86 jogos.
