Os afrodisíacos antigos eram pouco sexy. E muitas vezes fatais

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Estátua masculina da Grécia Antiga

Para construir um grande império é preciso muita gente, por isso não é surpreendente que as civilizações mais poderosas da História estivessem obcecadas com os mistérios da conceção de bebés.

Cada uma destas antigas culturas tinha os seus próprios métodos para combater a perda de libido, embora alguns dos afrodisíacos usados pelos romanos, gregos, egípcios, astecas e incas sejam, no mínimo, questionáveis, segundo relatou um artigo do IFL Science.

Os antigos egípcios, por exemplo, tinham uma queda por alface e consumiam-na para ter mais libido. Em contraste, os gregos e os romanos acreditavam que as folhas verdes podiam retirar a virilidade aos homens e só a comiam em combinação com outros alimentos que aumentavam a libido.

Já os gregos utilizavam o aipo e os romanos bebiam vinho em que uma determinada espécie de peixe se tinha afogado. A secreção tóxica de um besouro conhecido como a mosca espanhola era usada quando os homens tinham problemas de ereção.

Os astecas consideravam que o besouro temolin, também tóxico, era um afrodisíaco. Segundo alguns cronistas espanhóis, um número significativo de astecas morreu em busca da potência sexual, graças à utilização desta espécie.

Os incas, por sua vez, esfregavam uma larva de borboleta chamada musullu nos testículos. Conhecida pelas suas propriedades cáusticas, esta larva foi também utilizada para queimar verrugas e tumores.

Tanto os astecas como os incas viraram-se para animais letais em busca de ajuda no aumento da libido. Os primeiros criaram uma tintura a partir de uma cobra conhecida como mazacoatl.

Segundo o frade franciscano espanhol Bernardino de Sahagún, qualquer homem que beba demasiado deste líquido “ergue continuamente o seu membro viril e ejeta constantemente o seu sémen, e morre de lascividade”.

Os incas criaram um afrodisíaco a partir da ave yanta-yanta, altamente tóxica. O facto de tanto a mazacoatl como a yanta-yanta serem também utilizadas em homicídios diz tudo sobre os perigos da utilização destes antigos afrodisíacos.

Na China, uma poção do amor conhecida como chan su contém as secreções tóxicas dos sapos de cana. Por vezes referida como “pedra do amor”, a mistura foi responsável por quatro mortes em Nova Iorque, em meados da década de 1990.

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2 Comments

  1. esta frase faz todo o sentido: “Já os gregos utilizavam o aipo e os romanos tinham bebiam vinho em que umas determinada espécie de se tinha afogado.”

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