O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ameaçou ocupar Bruxelas para provocar mudanças e alertou que as forças soberanistas estão prestes a mudar o atual panorama político, dominando a Europa e os EUA.
Esta sexta-feira, o ultranacionalista Viktor Orbán, defendeu que o mundo está a enfrentar um ano decisivo e as forças soberanistas vão mudar o mapa político, tornando-se maioritárias no Ocidente.
“Este ano vai ser decisivo. No final do ano, seremos a maioria no mundo ocidental. Estamos perante uma viragem soberanista, tanto nos EUA como na União Europeia [UE]”, disse Viktor Orbán, em Budapeste (capital da Hungria), no aniversário da revolução magiar contra o império dos Habsburgos, em 1848.
O primeiro-ministro húngaro enumerou os países onde as forças de direita e populistas ganharam nos últimos meses, como a Eslováquia, os Países Baixos e a Itália, e acrescentou que na República Checa “estão a acordar” e também na Áustria “estão a preparar-se”, enquanto nos EUA “rebelaram-se”.
O líder húngaro, que governa o país com maioria absoluta desde 2010, encontrou-se há alguns dias nos Estados Unidos com o candidato republicano à corrida presidencial e ex-presidente norte-americano, Donald Trump, com quem tem uma amizade pessoal.
“A única solução” é ocupar Bruxelas
Perante milhares de apoiantes no centro de Budapeste, Orbán disse que as forças pró-soberania “vão restaurar a vida normal”.
Referindo-se à UE, Orbán voltou a comparar Bruxelas a um império que “abandonou as pessoas, os agricultores, a classe média e as empresas”, limitando “os direitos das nações”.
O primeiro-ministro, considerado o melhor aliado de Moscovo entre os 27, afirmou que Bruxelas quer que toda a União participe na guerra na Ucrânia, algo que a Hungria rejeita.
“Os europeus têm medo de que a UE lhes tire a liberdade”, sublinhou Orbán, afirmando que, nesta situação, “a única solução” é ocupar Bruxelas para provocar mudanças.
Acusou ainda a UE de estar a “chantagear” a Hungria com o congelamento dos fundos europeus, mas garantiu que não vai conseguir, argumentando que até agora “todos os impérios falharam” nas suas tentativas de dominar o país da Europa Central.
“Querem obrigar-nos a participar na guerra [na Ucrânia], a aceitar imigrantes e querem doutrinar as nossas crianças”, disse o ultranacionalista, garantindo que “a Hungria é um país soberano e continuará a sê-lo”.
“Nas eleições [europeias] de 9 de junho não se poderão esconder, terão de decidir se defendem a vossa pátria ou se comem o pão dos outros”, concluiu Orbán, dirigindo-se aos seus apoiantes.
Todas as forças políticas húngaras estão a lançar as respetivas campanhas eleitorais para as eleições para o Parlamento Europeu, que decorrerão em junho.
ZAP // Lusa
Não haverá maneira de correr com estes tipos da UE?
Não há paciência para aturar este fulano.
Se o trampas já ameaçou que vai haver um banho de sangue se não for eleito…
Ele é que corre connosco se não houver luta!
O triunfo destes soberanistas significa o fim da União Europeia e provavelmente da NATO. A Europa vai voltar então aos velhos tempos das rivalidades e das guerras, principalmente na parte do continente onde a Hungria se situa. A Hungria, por exemplo, vai cobiçar terras eslovacas e romenas, em nome dos velhos tempos e das etnias.
Quem é que na Europa se convenceu que seria bom incluir tal gente? Ele é capaz de ter razão porque de facto a Europa não está ao lado dos mais desfavorecidos! E os povos do Norte acusam muitas vezes os do sul de parasitismo! Mas quem foram os grandes beneficiados da UE? Os que tinham moeda forte como a Alemanha, a França e o Reino Unido! Para os outros foi muito difícil Sabemos bem o que a Grécia sofreu e o pouco apoio que teve para recuperar! Porquê?’
As pessoas deixaram-se levar pela ganância e agira estão a colher aquilo que plantaram
A Europa não precisa de tipos como este é simples meu de meia volta e ponha se andar que vá lavar os pés Au Putin, para entrarem na união europeia é tudo amável depois é o que se vê…mas isto é um homem quê respeita os direitos humanos e europeus não me parece