Olaf Scholz elogia o legado de Costa – e enaltece a ligação entre o PS e os sociais-democratas alemães

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António Costa e Olaf Scholz em Hannover (maio de 2022)

O primeiro-ministro alemão elogiou, este sábado, o legado político deixado por António Costa. Olaf Scholz aproveitou ainda para enaltecer o facto de o Partido Socialista (PS) ter sido fundado com a ajuda dos sociais-democratas alemães, em território germânico – o que reforça os laços solidários e de amizade “que vão continuar agora com Pedro Nuno Santos”.

O chanceler germânico Olaf Scholz elogiou o legado político dos governos liderados por António Costa, salientando a ligação histórica entre o PS e os sociais-democratas alemães.

A mensagem do primeiro-ministro da Alemanha ao 24º Congresso Nacional do PS, que decorre na Feira Internacional de Lisboa (FIL) até este domingo, foi lida pelo presidente dos socialistas, Carlos César, na reabertura dos trabalhos da tarde de sábado.

“Obrigado António Costa pelo teu contributo. António Costa construiu um Portugal mais justo e solidário”, sustentou o chefe do Governo alemão, antes de se referir ao novo secretário-geral do PS.

Olaf Scholz começou por fazer uma alusão indireta ao facto de o PS ter sido fundado em abril de 1973 em Bad Münstereifel na então Alemanha Ocidental, com o apoio dos sociais-democratas alemães do SPD.

“Os nossos partidos, PS e SPD, estão intimamente ligados pela solidariedade e amizade. Esta ligação vai continuar agora que Pedro Nuno Santos prossegue na liderança do PS”, acrescentou Olaf Scholz.

Pedro Sánchez também deu força a PNS

Mais tarde, foi também divulgado um vídeo do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, que defendeu que o PS provou que “se pode crescer com justiça social” e manifestou confiança de que os socialistas vão vencer as eleições legislativas de 10 de março.

“Contam com o projeto e com a equipa e, agora, com uma liderança que une juventude, força e experiência na figura de Pedro Nuno Santos“, disse.

Dirigindo-se ao novo secretário-geral do PS, o primeiro-ministro espanhol mostrou-se convicto de que irão ambos continuar “a implementar políticas de progresso na Península Ibérica”, a “defender uma Europa mais verde, mais justa, mais solidária, mais digna para os trabalhadores e trabalhadoras” e a dar “continuidade ao esforço de uma referência” do PS como é António Costa.

Pedro Sánchez disse que foi uma “honra imensa travar e ganhar”, com António Costa, batalhas como “os fundos Next Generation, a resposta europeia à pandemia ou a solução ibérica”. “Por isso, obrigado por tudo”, findou.

ZAP // Lusa

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