Um novo drone ultraleve, movido a energia solar, chegou para revolucionar os microveículos aéreos não tripulados. Segundo os criadores, esta invenção tem potencial para se segurar no ar “para sempre”.
O novo drone chinês foi desenvolvido com um motor eletrostático inovador e painéis solares que produzem altas tensões.
Este protótipo – como descreve a New Scientist, do tamanho de um beija-flor – tem potencial para voar indefinidamente.
Atualmente, os drones pequenos enfrentam desafios com a duração de bateria limitada e dificuldades em gerar energia solar suficiente para se manterem no ar.
Para evitar este ciclo decrescente, investigadores da Universidade de Beihang na China desenvolveram um circuito simples que aumenta a tensão produzida pelos painéis solares para valores entre 6000 e 9000 volts.
Como explica a New Scientist, em vez de usarem um motor eletromagnético como os dos carros eléctricos, quadricópteros e vários robôs, utilizaram um sistema de propulsão eletrostática para alimentar um rotor de 10 centímetros.
Como explica Mingjing Qi, líder do estudo publicado esta quarta-feira na Nature, a abordagem melhora a eficiência do drone e evita a perda de calor.
“A corrente de funcionamento é extremamente baixa para a mesma potência, o que faz com que o motor quase não gere calor. A elevada eficiência e o baixo consumo de energia do motor permitem-nos alimentar o veículo com um painel solar muito pequeno”, enaltece o cientista.
Ideia revolucionária
A ideia de usar motores eletrostáticos surgiu como uma solução para os problemas enfrentados pelos motores elétricos tradicionais, que perdem eficiência e produzem mais calor à medida que são reduzidos em tamanho.
O sistema inovador do drone permite que este funcione eficazmente com um pequeno painel solar, contrariando o ciclo decrescente de eficiência energética em dispositivos miniaturizados.
“Conseguimos, pela primeira vez, fazer voar um microveículo aéreo utilizando a luz solar natural. Antes disso, só os aviões ultraleves de grandes dimensões o conseguiam fazer”, explica Mingjing Qi.
O veículo, chamado CoulombFly, conseguiu um voo de uma hora antes de uma falha mecânica interromper o teste.
Ainda assim, com melhorias no sistema, a equipa acredita que futuras versões poderão operar continuamente, utilizando energia solar durante o dia e convertendo sinais de rádio, como 4G e Wi-Fi, em energia durante a noite.
Além de ser extremamente leve, o CoulombFly pode transportar uma carga útil de 1,59 gramas, permitindo a instalação de sensores, computadores ou câmaras.
Os investigadores estão otimistas que futuros modelos possam carregar até 4 gramas em configurações de asa fixa e até 30 gramas. Como refere a New Scientist, também está a ser desenvolvida uma versão ainda menor do CoulombFly, com um rotor com menos de 1 centímetro de diâmetro, ampliando as possibilidades de uso em comunicação, espionagem, e operações de busca e salvamento.
Todos estes conhecimentos aqui expressos, são pertences dw várias Nações, porquê chamar de… chinês e não de portuga!!!???
Nossas Faculdades têm enviado satélites invisiveis para o espaço!!! (são pagos e repagos e na se vem em lado nenhum, nem a sua utilidade), mas… são bué de caros!!!
Os painéis solares em Portugal são uma excelente escolha para quem busca energia sustentável e economia na conta de luz. Com a alta incidência solar do país, investir em energia solar pode reduzir significativamente os custos e contribuir para a preservação ambiental. Vale a pena considerar essa solução verde!