Na Holanda, as escolas de condução podem aceitar sexo como pagamento de aulas de condução, desde que o negócio seja proposto pela escola e não pelo aluno e estejam envolvidas pessoas com mais de 18 anos.
Quem o diz são dois ministros do governo holandês, da Justiça e dos Transportes, em resposta à acusação feita pela Oposição de que se trata de “prostituição ilegal”.
Os dois ministros entendem que oferecer aulas a troco de sexo não é prostituição porque não implica a venda de sexo. Contudo, oferecer sexo a troco de aulas já seria uma ofensa.
A posição do governo holandês vem beneficiar todos os (sobretudo homens) técnicos de informática, empregados da construção civil ou professores de condução que usam a Internet para oferecer os seus serviços a troco de favores pessoais.
O fenómeno já levou a polícia de Roterdão a investigar os “negócios de sexo”, em 2014, mas as conclusões ainda não foram divulgadas.
A decadência da Europa ou talvez melhor dizendo a inversão da mesma, como emigrante que fui recordo-me na altura de observar por lá já certos hábitos de libertinagem pouco apropriados aos valores e raízes da nossa cultura europeia, é certo que cá deste lado também se vivia um pouco o exagero em sentido contrário, passados várias décadas continuamos a ver a continuação no mesmo sentido pelos vistos sem limite e nós por cá porque gostamos muito de copiar pusemos de parte aquilo que talvez nos valoriza-se mais e agora até tentamos por vezes andar um passo mais à frente do que os outros, recomendaria mesmo ao Bloco de Esquerda a apresentação de uma proposta de lei neste sentido na AR, “aulas de condução por sexo” que teria certamente toda a aceitação da restante esquerda e mais uns quantos rebeldes de direita, depois anda por aí muita gente admirada com o que se vai passando na Europa como se tudo isto não se relacionasse.
Não é “nos valoriza-se” é nos valorizasse.