O Ministério Público (MP) deu a ordem para que sejam executados 3,7 milhões de euros do ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES).
De acordo com o semanário Expresso, o Ministério Público deu ordem para que sejam executados 3,7 milhões de euros a Ricardo Salgado, a que se podem chegar através da penhora de vários bens, como pinturas e moradias, mas também da sua pensão de reforma e do bloqueio de contas bancárias.
O mesmo jornal escreve que o objetivo desta execução é obter bens para saldar a coima imposta pelo Banco de Portugal (BdP) na contraordenação levantada por falhas no desempenho na função de banqueiro.
A ordem de execução vai atrás da maioria dos bens já arrestados preventivamente por requerimento do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), validado pelo juiz Carlos Alexandre, ao abrigo do processo do Universo Espírito Santo.
Esse fator poderá atrasar esta execução mas, ao que o Expresso apurou, uma das soluções poderá ser o procurador responsável pelo caso pedir ao DCIAP o levantamento de parte do arresto do processo-crime, para que possam ser já executados estes 3,7 milhões.
Este foi o primeiro caso a transitar em julgado, mas os restantes processos podem levar a coimas que chegam aos oito milhões de euros.