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Misterioso objecto dá à costa na Nova Zelândia

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Melissa Doubleday / Facebook

Os neozelandeses andam intrigados com um estranho e misterioso objecto que apareceu numa praia da Nova Zelândia. Há quem especule que pode ser uma cápsula do tempo usada por extraterrestres, mas a explicação pode ser muito menos fantasiosa.

Este estranho objecto coberto de percebes ou cracas, crustáceos marinhos que são um verdadeiro pitéu para muitos portugueses, está a originar uma série de teorias e a alimentar um aceso debate nas redes sociais, depois de ter sido encontrado na praia Muriwai, em Auckland, pela habitante local Melissa Doubleday.

Ela tratou de fotográfa-lo e partilhou a imagem no Facebook, desafiando quem a visse a explicar do que se trata.

Melissa Doubleday / Facebook

“Parecem minhocas com conchas que nunca vi antes, com estas criaturas engraçadas a sair”, diz em declarações ao site Stuff.co.nz.

Melissa confessa ainda que, inicialmente, achou que era “uma baleia”. No entanto, pelas redes sociais, a imaginação vai um pouco mais longe e há quem atire que é uma peça de arte, restos de um navio, uma canoa Maori, um monstro marinho, uma cápsula do tempo de extraterrestres e até uma árvore de Natal marinha.

A explicação mais provável é que se trate apenas de um bocado de madeira que andou à deriva no mar e que está coberto de crustáceos que vivem agarrados a superfícies rochosas ou a troncos flutuantes.

Fenómenos estranhos depois do sismo…

Nos últimos tempos, e depois do sismo de 7.8 que se fez sentir na Nova Zelândia em Novembro, o país tem sido assolado por outros fenómenos estranhos.

Primeiro foram as “Luzes de terramoto” que assustaram a população local, sem que se tenha conseguido explicar a sua origem – há até quem defenda que são o sinal de que o sismo foi provocado por extraterrestres.

Depois, surgiram nas praias neozelandesas estruturas rochosas estranhas, também definidas como coisa de outro planeta, que terão sido desenterradas do fundo do mar pelo sismo.

O aparecimento destas pedras de cascalho nas praias, com algas em cima, surpreendeu até os cientistas que nunca tinham visto tal coisa.

Especialistas acabaram por reportar que o terramoto levou a que o leito do mar subisse dois metros, facto que terá contribuído para estes fenómenos inusitados.

SV, ZAP

9 Comments

  1. É evidente que o que quer que seja está coberto de percebes, que ao que julgo saber só existem no nordeste do Oceano Atlântico e como tal são completamente desconhecidas na Nova Zelândia. O destroço das imagens deve ter atravessado o Mundo pelos Oceanos. Se tivessem vindo de outro planeta, gostava de lá viver (isto se também tiverem cerveja e uns joguitos de futebol, já agora…)

  2. Acho estranho como é que um(a) jornalista faz notícia com um facto tão comum como o encalhamento de um tronco (ou outro objecto flutuante) coberto de percebes. Que a senhora que publicou a fotografia seja ignorante ainda se aceita, o que é inaceitável é que se transforme em “notícia” um facto tão corriqueiro.
    Do mesmo modo as “estruturas rochosas estranhas” que surgiram na costa depois do sismo da Nova Zelândia não têm nada de anormal nem de misterioso. Trata-se daquilo que é designado em geologia como rotura superficial, ou seja uma das falhas que se movimentou para originar o sismo (sim, os sismos são produzidos por movimentações súbitas ao longo de falhas – fracturas na crosta terrestre) rompeu até à superfície topográfica e deslocou-a expondo acima do nível do mar uma porção de fundo rochoso anteriormente submerso. Não sei a que “cientistas” se refere o(a) jornalista quando diz que o facto os surpreendeu.
    O meu conselho, que provavelmente os vossos professores de jornalismo também lhes terão dado, é que quando escreverem uma peça sobre um assunto de que pouco sabem consultem um especialista para os esclarecer.

    PS: Parabéns ao Elísio pelo humor do comentário anterior

    José Madeira – Professor de Geologia da Universidade de Lisboa

  3. não vale a pena especular, deve tratar-se de um tronco que ha já anos anda à deriva em alto mar, e que entretanto passou a ser ecosistema para habita de persebes e outros!

  4. Ai quem me dera estar ali, p/os apanhar tão bem e fazer um belo petisco p/os amigos!!!!
    Brincadeiras à parte, muito obrigado ao Sr. Prof. de Geologia, Dr. José Madeira, pelos esclarecimentos prestados.

  5. O Zé Madeira tem razão, quem não sabe do assunto informa-se primeiro. No entanto, também podemos considerar que a “notícia” não está baseada na ignorância mas, sim no interesse do seu impacto. A verdade nem sempre é conveniente.
    Um abraço ao Zé.

  6. …”há até quem defenda que são o sinal de que o sismo foi provocado por extraterrestres.” – As teorias que percorrem a internet, não são os Ets que provocam sismos artificiais. São mesmo os humanos e a sua tecnologia HAARP.

  7. Sim! com tantos sismos e para a vulgar das pessoas, pensaria ser uma coisa normal. Fico de facto surpreso que não tenham tido a eficácia de calculo mental de interligar as situações em função de causa e efeito!

    À uns anos a esta data eu encontrei o que parecia ser um barrote, uma trave de um barco romano, no Mediterrâneo perto de Malaga, durante umas férias, coberto com vida marinha em que o “petisco” era de bradar aos céus.

    Mudando de assunto e comentando o que introduziu o “EU” às 17h43m –

    – Todos temos conhecimento da tecnologia HAARP!?!?! Mas quais os propósitos da mesma? Destruir o mundo, para que alguns sejam bem pagos para o reerguer e as pessoas tenham que ficar a pagar empréstimos bancários uma vida inteira por uma nova hipoteca contraída posteriormente a uma catástrofe?

  8. Se ainda nem sequer tiveram a coragem de limpar a peça para verificar do que realmente se trata que certamente poderá ser qualquer coisa insignificante põem-se a especular e a fazer disto uma notícia como se de alguma coisa de outro mundo se tratasse.

  9. Quem nunca viveu um terramoto não sabe do que acontece no momento em que está a acontecer, já vivi um, era noite, e no momento do terramoto houve uma luz que passou tão rápido como o terramoto foi em 1969 em Portugal

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