Para além da disponibilização de produtos reais e virtuais no restaurante virtual, o McDonald’s avançou com pedidos que possibilitam a realização de concertos e outros eventos no metaverso.
O advogado especializado em propriedade intelectual Josh Gerben reparou recentemente que o McDonald’s avançou com dez candidaturas a registos de marcas comerciais que sugerem que a cadeia de fast-food vai criar um restaurante virtual no metaverso que vai servir bens reais e virtuais.
O McDonald’s está a procurar estender o seu domínio intelectual a nomes de comidas e à marca visual, para cobrir “comida virtual e produtos de bebidas“, incluindo “ficheiros multimédia com obras de arte, texto, áudios, vídeos e NFTs dos quais se pode fazer download”, cita o IFLScience.
Os pedidos também indicam que o McDonald’s poderá organizar eventos de entretenimento, como concertos, no metaverso.
Apesar de haver questões sobre qual será a utilidade de um Big Mac ou de batatas fritas virtuais, parece que o McDonald’s não quer ficar de fora da moda do metaverso — um ambiente de realidade virtual onde as pessoas podem interagir com outros utilizadores e com o mundo artificial à sua volta.
Esta não é a primeira vez que a cadeira de restaurantes de fast-food se aventura por este mundo, tendo em Novembro de 2021 organizado uma competição para a oferta de dez NFTs do McRib para assinalar os 40 anos da sandes.
Outras empresas gigantes, como a Nike e a Coca-Cola, também já manifestaram interesse em “entrar no metaverso” de alguma forma.
“Quando se vê esta massa crítica de grandes empresas e fazerem pedidos de registos comerciais, fica claro que isto está para vir. Acho que vamos ver todas as marcas imagináveis a abrir estes processos nos próximos 12 meses. Acho que ninguém quer ser a próxima Blockbuster e ignorar completamente a nova tecnologia que está para vir”, revela Gerben à Forbes.
Estes conhecem bem o “cliente-tipo”!…