A capital angolana já não é das cidades mais caras do mundo, avança o Jornal de Angola esta segunda-feira. No topo das cidades mais caras do mundo estão três destinos: Paris, Singapura e Hong Kong são líderes conjuntos na Pesquisa de Custo de Vida Mundial da Economist Intelligence Unit (EIU) 2019.
A capital francesa, que é presença assídua no top 10 deste ranking desde 2003, subiu de posição este ano. Por sua vez, a quarta cidade mais cara do ano passado, Hong Kong, subiu três posições, levando a um empate no topo pela primeira vez, numa lista liderada também por Singapura.
Lisboa aparece na segunda metade da tabela na 82ª posição. Face a 2018, a capital portuguesas subiu quatro lugares no ranking da EIU, que teve em conta os custos médios de 150 bens em 133 cidades de todo o mundo.
De acordo com o diário angolano, esta listagem é amplamente dominada por cidade asiáticas e europeias que têm os custos de vida mais caros.
O ranking analisa os preços de serviços e produtos, como habitação, transportes ou do pão, em 133 cidades, tendo como referência o custo de vida em Nova Iorque.
A cidade japonesa de Osaka subiu seis posições e agora divide o quinto lugar com Genebra, na Suíça. Por sua vez, Nova Iorque e Los Angeles são as únicas cidades norte-americanas no top 10, com a Big Apple a subir seis posições para o 7.º lugar, que divide com Copenhaga, na Dinamarca. Los Angeles e Tel Aviv, em Israel, repartem o 10º lugar.
Lisboa aparece a par de Praga, a capital checa, na 82º posição, logo atrás de Atenas. Já Londres não aparece nas vinte primeiras posições. Está em 22º lugar, atrás, por exemplo, de Dublin (19ª), enquanto Manchester aparece na 51ª posição, devido à instabilidade causada pelo Brexit e do enfraquecimento da libra.
No outro extremo da lista, a capital da Venezuela, Caracas, é a cidade mais barata par se viver. Importa frisar que atualmente a cidade sul-americana vive uma grave crise política e económica. Seguem-se depois Damasco, a capital Síria, e Tachkent, no Uzbequistão, completando o top 3 das cidades menos caras.
A cidade de Tashkent também sofreu uma forte queda, caindo 19 lugares, estando em 131º, enquanto Moscovo perdeu 16 posições e está em 102º. A capital da Bulgária, Sofia, que subiu 29 posições, está em 90º lugar da lista, graças a um aumento no preço de alimentos e do sector do lazer.
Na Europa, as cidades suíças de Zurique e Genebra, na quarta e quinta posições, com Osaka, no Japão, têm os maiores custos em despesas domésticas, cuidados pessoais, lazer e entretenimento. A elevada classificação conjunta de Copenhaga e Seul (Coreia do Sul) deve-se à custos de transporte, recreação e cuidados pessoais.
A capital turca, Istambul, tornou-se bastante mais barata ao cair 48 lugares para a 120.º da lista. A queda deve-se, em parte, à desvalorização da lira turca.
Quando a fonte é o Jornal de Angola, algo vai muito mal…