Jovem que matou professor tinha lista negra com 25 nomes

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lanuiop / Flickr

O adolescente de 13 anos que matou um professor e causou quatro feridos, esta segunda-feira, numa escola de Barcelona, teria uma lista de 25 nomes de pessoas que pretenderia matar. Os dados são divulgados por vários órgãos de comunicação social quando começam a emergir mais detalhes do trágico incidente.

O ataque ocorreu esta segunda-feira no Instituto Juan Fuster, em Barcelona, depois de o aluno ter chegado atrasado a uma aula. Quando a professora lhe abriu a porta, ele disparou uma besta contra o seu rosto e ainda esfaqueou num pé a filha da docente, que frequentaria a mesma aula.

Depois, disparou a besta contra o abdómen do professor Abel Martínez Oliva, de 35 anos, a única vítima mortal do ataque. Este docente estava a substituir uma colega de Ciências Sociais que estava de baixa médica.

De acordo com os relatos de vários colegas da Escola, o adolescente terá dito, por diversas vezes, que haveria de matar muitas pessoas. O jovem seria fã da temática militar e um grande conhecedor em torno desta área e, de acordo com os relatos da comunicação social, estaria apetrechado com material que poderia servir para fazer um engenho explosivo.

Considerado um rapaz normal pelos professores e alunos da Escola, o jovem não teria problemas disciplinares, nem de agressividade. Mas a Conselheira de Educação da Catalunha, Irene Rigau, refere numa entrevista à Rádio Catalunya, citada pelo El País, que ultimamente o estudante tinha baixado o seu rendimento escolar.

Distraía-se e tinha quedas importantes de rendimento“, constata Irene Rigau, revelando que a direcção da Escola tinha aberto um processo para que ele fosse seguido.

O adolescente está internado num hospital psiquiátrico em Barcelona, uma vez que, por ser menor de 14 anos, é considerado inimputável e, consequentemente, não pode ser detido.

SV, ZAP

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