Caso não haja acordo com o treinador do Benfica, outros três técnicos são opção – e todos são portugueses.
Jorge Jesus continua a ser treinador do Benfica mas Jorge Jesus continua a ser a prioridade do Flamengo. E dois directores brasileiros vão estar em Lisboa para tentar contratar o técnico português (ou outro treinador luso).
O portal Globoesporte indica que esta sexta-feira é dia de visita a Lisboa. Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, e Bruno Spindel, director-executivo do emblema carioca, vão falar com Jesus.
O Flamengo está sem treinador desde o final de Novembro. Renato Gaúcho foi despedido logo após a derrota na final da Taça Libertadores, perante o Palmeiras de Abel Ferreira. O contrato de Renato terminava a 31 de Dezembro deste ano mas saiu um mês antes.
Jorge Jesus não tem convencido, tal como na época passada. No campeonato o terceiro lugar e as exibições irregulares originam protestos e, depois da derrota no dérbi com o Sporting, foram muitos os lenços brancos mostrados nas bancadas do Estádio da Luz. O treinador conseguiu colocar o Benfica nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões – mas nem no dia do apuramento escapou aos protestos.
Os directores do Flamengo têm noção do ambiente à volta de Jesus em Lisboa mas querem falar directamente com o treinador, para perceber se este quer voltar ao clube pelo qual foi campeão nacional e continental, em 2019.
O contrato que liga Jorge Jesus ao Benfica termina daqui a meio ano mas o Flamengo não pode esperar tanto tempo: a época no Brasil começa no início de cada ano civil, e não no Verão.
Caso não consiga a sua prioridade, as três alternativas são também portuguesas: Carlos Carvalhal, Paulo Fonseca e Paulo Sousa.
O Flamengo não quer pagar cláusula de rescisão ao Sporting de Braga, para contar com Carvalhal. Mas tentará incluir um jogador dos seus quadros nas (eventuais) conversas com os minhotos.
Paulo Fonseca não está a treinar qualquer clube. Foi substituído por José Mourinho em Roma, neste ano.
Já Paulo Sousa é o seleccionador da Polónia e, com o play-off do Mundial 2022 no calendário, dificilmente deixará agora o cargo por opção própria.