O sorteio dos jogos da ‘final eight’ da Liga dos Campeões realizou-se na manhã desta sexta-feira, em Nyon, na Suíça. Todos os encontros da competição disputam-se em Lisboa, entre 12 e 23 de agosto, sem a presença de público nas bancadas.
Com alguns jogos da segunda mão dos oitavos de final por jogar, algumas equipas ainda terão de, primeiramente, selar a sua presença em Lisboa. Uma dessas equipas é a Juventus, de Cristiano Ronaldo, que terá ainda de jogar com o Lyon.
Chiellini, jogador da ‘vecchia signora’, garante que a Juventus vai fazer de tudo para estar na final a oito em Lisboa, mas recorda que primeiro há que dar a volta à eliminatória. Juninho Pernambucano, diretor desportivo do Lyon, realça que como a Ligue 1 terminou prematuramente, a equipa está menos preparada do que o normal.
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Eis o sorteio dos quartos de final:
Atalanta – Paris Saint-Germain
Nápoles/Barcelona – Chelsea/Bayern
Leipzig – Atlético de Madrid
Real Madrid/Manchester City – Lyon/Juventus
Emparelhamento das meias-finais:
Leipzig – Atlético de Madrid vs Atalanta – Paris Saint-Germain
Real Madrid/Manchester City – Lyon/Juventus vs Nápoles/Barcelona – Chelsea/Bayern
Em declarações à Lusa, a dias de participar numa iniciativa ibérica sobre o impacto da pandemia no turismo, Maurizio Barbeschi, conselheiro do diretor executivo para as Emergências Sanitárias da OMS, diz que não conhece o dossiê que fundamentou a escolha de Portugal para acolher a final a oito da Liga dos Campeões, agendada para agosto.
Porém, realça, tem a certeza de que Portugal “não foi escolhido por acaso”, mas porque “tem um sistema de saúde forte” e “foi um dos países que melhor lidou” com a pandemia, que já causou mais de 500 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas.
“[Portugal] não foi escolhido pela qualidade das infraestruturas ou pela tradição futebolística, mas por tudo o que rodeia o campo de futebol”, que goza de “elevada consideração” internacional, destaca. “Se acrescentarmos o sistema público, a consciência do protocolo, as medidas de verificação e mitigação – tudo isso fundamentou a decisão de considerar que a escolha de Portugal era a que mais minimizava os riscos”, considera.