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Confie – esta é a razão para a Finlândia ser o país mais feliz do Mundo

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Alguns finlandeses dividem-se nos motivos por terem sido considerados pelas Nações Unidas, pelo sexto ano consecutivo, como o povo mais feliz do mundo, mas há um argumento comum: “Tem tudo a ver com confiança”.

Natureza, qualidade de vida, serviços públicos gratuitos ou até a pureza da água da torneira são razões apontadas por cidadãos finlandeses para a distinção da Finlândia como país mais feliz do mundo.

O embaixador Stefan Lindström, responsável pela área de Digitalização e Novas Tecnologias do Ministério dos Negócios Estrangeiros finlandês, destaca três razões: “Natureza, valores e tecnologia. Quando combinamos os três, isso é o que faz as pessoas felizes e a sociedade funcionar”.

“A questão é que tudo funciona e há uma confiança na sociedade”, referiu.

Mikko Mattinen, da Agência de Serviços Digitais e de Dados da População, explica: “Quando conseguimos que sejam feitas as coisas de que precisamos, ficamos felizes. Não se trata de estar a viver o sonho americano”.

“Tem tudo a ver com confiança”

Maria, 33 anos, destacou “uma grande confiança no sistema”.

Nica, um condutor de ambulâncias de 60 anos, acredita que os finlandeses são felizes, mas não dão valor: “A nossa vida é fácil. Dizem que nascer na Finlândia é como ganhar a lotaria. Não temos desastres naturais, não há violência, sentimo-nos seguros, confiamos na polícia”, enumera.

Murad, um taxista palestiniano que vive em Helsínquia há 17 anos, refere a qualidade da educação e dos serviços de saúde: “O sistema funciona, os finlandeses sabem para onde vai o dinheiro dos impostos”, justifica o imigrante.

Heidi, guia turística, destaca o contacto com a Natureza e os “serviços de alta qualidade e gratuitos”, mas admite dúvidas quanto ao termo felicidade. “Penso que tem mais a ver com contentamento”, diz.

Mas não se pode confiar em tudo…

Já Pekka, jornalista, vê esta distinção com mais ceticismo: “A Finlândia tem das taxas de suicídio mais elevadas do mundo.

Além disso, o nosso sistema de ensino finlandês, “antes tão elogiado, parece estar a falhar”, acrescentou a jornalista.

O relatório usa dados de seis variáveis para elaborar o ranking anual de felicidade: PIB (Produto Interno Bruto) per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e corrupção.

O índice é calculado com base em avaliações de 1.000 moradores de cada país, através de entrevistas feitas pela consultoria Gallup World Poll.

Portugal caiu do 34.º lugar entre os países mais felizes do mundo em 2019 para o 56.º em três anos, segundo o Relatório Global sobre Felicidade de 2023.

ZAP // Lusa

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5 Comments

  1. Enquanto os Filandeses confiam, os portugueses desconfiam. É uma questão de atitude, os Filandeses veem o copo meio cheio e os portuguses meio vazio. É muito cansativo viver numa sociedade que desvaloriza tudo como em Portugal. Acho que tem a ver com a ignorância, os portugueses são incapazes de analisar a realidade social em que vivem.

  2. Logo agora que eu pansava que iamos ser os melhores, veio este relatório dizer o contrário, basta ver quando o nosso desgoverno dá os famosos subsídios de ajuda eleitoral, que a população fica muito feliz. Como costumo dizer, O QUE O POVO QUERE É FESTAS …

  3. Em Portugal e na UE não dá para ter confiança porque os nossos Impostos são usados para financiar Grandes Bancos e para os Politicos e por isso os Portugueses e outros desconfiam porque todos os dias vimos o nosso dinheiro ser desviado .

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