CATL
Batería CATL de um veículo MG4 da fabricante chinesa SAIC
A nova bateria 5C da Li Auto faz uma carga de 300km em apenas 5 minutos. Está à vista uma revolução no mercado das baterias, mas em que sentido: autonomias médias com cargas muito rápidas, ou baterias de estado sólido com autonomias de até 1500km?
A fabricante chinesa de automóveis elétricos Li Auto acaba de apresentar um veículo com uma inovadora bateria, com a qual promete uma revolução nas baterias para o setor automóvel.
A nova bateria 5C da marca oferece um inédito carregamento de 300 km em apenas cinco minutos.
A China tornou-se o maior fabricante mundial de baterias para veículos elétricos, e está na vanguarda do avanço tecnológico do setor, ancorada no crescimento da BYD e da CATL — que controlam mais de 40% do mercado global de baterias.
As duas fabricantes chinesas, localizadas em Shenzen, o “Silicon Valley da China”, estão apostadas em desenvolver a nova geração de baterias elétricas, com o objetivo de oferecer uma carga de 1km por segundo — a um preço acessível.
Em agosto, a CATL tinha já apresentado a sua bateria 4C, já capaz de carregar 400 km em 10 minutos. Estas baterias usam materiais como o lítio-ferrofosfato (LFP), mais económicos do que as baterias de níquel, cobalto e manganês (NCM) usadas nos carros elétricos de alta autonomia.
As atuais baterias de carga rápida permitem uma carga de cerca de 200km por hora. “Isso é bom, mas não é suficiente“, diz ao El Confidencial o engenheiro eletrotécnico Iban Foncuberta, fundador da Vega Chargers, que está a montar uma rede de carga rápida em centros comerciais, hotéis e locais públicos em Barcelona.
“Quando conseguirmos carregar 1km/segundo, vamos deixar de nos preocupar com a autonomia dos carros elétricos”, diz Foncuberta.
Simon Erhard, engenheiro da BMW, prevê que, em menos de 10 anos, as baterias de lítio serão ultrapassadas pelas de estado sólido, que oferecem densidades energéticas superiores e menor degradação, marcando um novo capítulo na mobilidade elétrica.
Marcas como a norte-americana Ford, a chinesa NIO e a japonesa Toyota estão a adaptar-se e preparam-se para dar este salto, prometendo lançar no mercado até ao fim da década veículos com autonomias de até 1.500 km.
Iban Foncuberta, contudo, antecipa um futuro diferente: em vez de veículos com grandes autonomias, veremos carros mais baratos com autonomias de cerca de 450 km — mas com carregamentos extremamente rápidos.
Boa!
Eu quando compro pilhas recarregáveis chinesas também dizem que duram bues e bla bla bla, e tem a indicação na caixa de uma enorme capacidade, mas depois sabemos o que é.