Não está previsto que a partir de 2023 entre mais dinheiro dos contribuintes na companhia, apesar de o plano de reestruturação prever uma ida ao mercado para um financiamento com um valor mínimo de 250 milhões de euros.
O financiamento da TAP pelo Estado vai ser transformado em capital, numa manobra que se pretende que esteja concluída já esta semana e que vai juntar ao aumento de capital já delineado.
Inicialmente, estava previsto um aumento de capital de 536 milhões de euros na TAP SA para completar o aumento de capital, sendo que a este valor se irão juntar 1.200 milhões, face à reconversão do empréstimo em capital, o que perfaz um total de 1.736 milhões de euros.
Um dos resultados desta manobra é o fim da TAP SGPS, a qual deverá ficar diluída e deixar de ter participação na TAP SA.
Ou seja, como lembra o Eco, a holding deixa de ter capital na empresa proprietária do negócio da aviação, algo que já tinha sido explicado por Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, durante uma conferência de imprensa.
De acordo com o plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia, está prevista a injeção de um total de 3,2 mil milhões de euros pelo Estado.
Para além do financiamento de 1.200 milhões de euros, que será convertido em capital, em 2021 terão de entrar na transportadora aérea mais 998 milhões de euros, a que se somam 990 milhões em 2022. No ano que agora finda, já foi realizado um primeiro aumento de capital de 462 milhões.