Porta-voz do PAN recusou-se ainda a dizer que ministério estaria disponível a assumir caso o partido faça parte de uma solução governativa, dizendo que isso é fazer “futurologia”.
Até ao dia de ontem, a campanha eleitoral para as legislativas de 30 de janeiro decorreu sem sobressaltos ou momentos de tensão. No entanto, a chegada de Inês Sousa Real a Beja ditou o fim, deste clima, já que, à sua espera, a líder do PAN estavam antigos e atuais forcados do Grupo de Forcados se Beja, que se fizeram acompanhar de faixas e chocalhos e gritaram palavras como “fascista”, “fanática”, “ignorante”, mas também ideias como “viva a democracia” ou “Beja é taurina”.
O protesto foi interrompido pelos elementos da PSP presente no local e segundo Sousa Real não foi suficiente para beliscar as suas intenções ou as do partido na luta pela causa animal. “Nada justifica o insulto e a ofensa. Não podemos confundir o progresso civilizacional. Não faz sentido que, em pleno século XXI, continuemos a torturar animais na arena e procuremos elevar isso a espetáculo|”, explicou. A líder do PAN considerou ainda que é uma “visão redutora” limitar o distrito de Beja e que a manifestação “não espelha” as “preocupações da região”.
Precisamente com o objetivo de responder a essas preocupações, Inês Sousa Real tinha previsto um encontro com Bruno Ferreira, representante do Movimento Beja Merece+, o qual, assim como o PAN, defende o aeroporto do distrito como alternativa à nova infraestrutura que há anos está a ser estudada para a zona de Lisboa.
Bruno Ferreira tratou de agradecer esse posicionamento e entregou à líder partidária um documento onde estão enumeradas as mais-valias que a infraestrutura oferece: a eletrificação da Linha Ferroviária no Alentejo e a melhoria do IP8, o qual diz ser feito de “retalhos” e “remendos”. “Não é só uma questão regional, é uma questão nacional. O aeroporto está aqui feito e infelizmente os únicos que investem aqui são os privados”. A porta-voz do PAN corroborou a visão, sublinhando que todas as vias devem ser ponderadas, tendo e vista a “coesão territorial”, a “maior empregabilidade” e o “desenvolvimento” do país. “Queremos de facto novas centralidades, não podemos continuar com o interior desertificado.”
De Beja para Lisboa — ou talvez não — Inês Sousa Real foi questionada sobre que ministério estaria disposta a aceitar caso o PAN venha a fazer parte de uma solução governativa, à direita ou à esquerda. Ainda assim, na resposta, considerou que tal exercício seria fazer “futurologia”. “Temos que aguardar pelo resultado eleitoral. O PAN dia 30 fará a sua avaliaçãom mas aquilo que estará sempre em primeiro lugar é o avanço das nossas causas e que o país não retroceda“.
A claque do Chicão e do Ventura a dar o seu melhor…
Oh eu: concorda com o fim da caça, da pesca desportiva, das touradas e da criação de animais para consumo humano? Vamos todos nos alimentarmos de cenouras e couves, extensivo para os nossos cães e gatos (entre outros) de companhia…
Deus nos livre dessa ditadura vegan!
Un pouco mais de bom senso e un pouco menos de “extremismos”, para não dizer “burrices”, ficavam-lhe bem !…….. a tortura de um Animal por puro prazer (doentio), nada tem a ver com o consumo alimentar !
Está no programa do PAN! É só lá irem ler!
Burrice é de quem não lê, nem se informa… Vá ler antes de vir para aqui dizer parvoíces!
Não estou aqui a defender qualquer “programa” que seja de qualquer partido que seja. Para repudiar o sadismo e tortura gratuita a Animais para o bom prazer des alguns retrogrados, não preciso nem de Pan’s nem de qualquer Politiqueiro que seja !……bem haja !
Raul, deves estar a fala fazer confusão…
A notícia fala de forcados (tourada, etc); não fala de pesca desportiva, criação de animais para alimentação humana, vegans, etc!…
Como é que dos maluquinhos das touradas se salta para isso é que ainda ninguém conseguiu perceber…
Está no programa do PAN! É só lá irem ler!
Não comentei (nem me interessa) o programa do PAN; comentei a atitude dos forcados – que representam a tourada; uma selvajaria sem qualquer sentido – ainda para mais, no séc. XXI.
“Inês Sousa Real foi a Beja para falar de aviões, mas colheu insultos e aposição de forcados”
Aposição?!
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.