Em entrevista à RTP, João Cotrim de Figueiredo admitiu querer cinco deputados da Iniciativa Liberal nas próximas legislativas.
A pouco menos de dois meses das legislativas, o líder dos liberais coloca metas para o futuro do partido: “Queremos atingir cinco deputados”, disse Cotrim Figueiredo em entrevista à RTP, acrescentando que sabe que este é um objetivo “ambicioso”.
O deputado recusa que o partido continue a ser “um partido de bolha”, mas reconhece que ainda há “espaço por conquistar” e que o partido tem “potencial de crescimento”, refere, citado pelo Observador.
Na sua visão, a Iniciativa Liberal posiciona-se na antítese dos partidos que usam “populismos para ter destaque, que gostam de protagonismos excessivos e que são estridentes”, fala numa “evolução notável” e continua a deixar bem fechada a porta de coligações pré-eleitorais.
Assim, volta a deixar de lado o Chega de uma solução de Governo à direita, e diz que é “um partido que não é confiável”.
Cotrim Figueiredo que o partido liderado por André Ventura “não tem qualquer costela liberal”. “Tem uma forma de fazer política que nos desagrada profundamente: estridente, histriónica, messiânica, populista, com tendências xenófobas com demasiada frequência”, apontou.
Relativamente às propostas do partido para as legislativas de janeiro, diz o líder do IL que o objetivo é que Portugal não ultrapasse “uma carga fiscal global de 28% nos próximos quatro anos”.
Defendeu ainda uma venda da TAP o mais rapidamente possível, e disse que estão a ser colocados demasiados meios no combate à pandemia. “Conhecendo o atual estado da TAP, há um conjunto limitado de interessados em ficar com o capital da TAP. É crucial saber quem são e vender o mais rapidamente possível”.