O partido defende a criação de um círculo nacional de compensação que dê maior expressividade aos partidos pequenos e evite o desperdício de votos.
O número total de votos no CDS nas últimas eleições legislativas seriam suficientes para a eleição de um deputado se estivessem concentrados no mesmo círculo eleitoral. No entanto, por estarem espalhados pelo país, o partido acabou por não eleger ninguém e saiu do Parlamento pela primeira vez na democracia portuguesa.
É para evitar situações como esta que a Iniciativa Liberal (IL) propôs a criação de um “círculo de compensação” nas eleições legislativas, com o objetivo de evitar o desperdício de votos e dar maior representatividade a partidos menores.
O partido defende que, segundo o sistema atual, cerca de 730 mil votos nas últimas eleições não resultaram na eleição de qualquer representante. Desde o 25 de Abril, mais de oito milhões de votos foram “descartados”, cita a TSF.
De acordo com a proposta, os 40 assentos deste círculo seriam redistribuídos proporcionalmente dos círculos existentes, mantendo o número total de 230 assentos na Assembleia da República. A IL afirma que, se essa medida estivesse em vigor, partidos como o CDS-PP e o RIR teriam conseguido eleger deputados e o PS não teria obtido maioria absoluta.
O círculo de compensação elegeria 40 deputados e, segundo a IL, ajudaria a diminuir a alta taxa de abstenção. O presidente do partido, Rui Rocha, aponta que, em círculos menores, como em Castelo Branco e na Guarda, apenas os dois principais partidos, PS e PSD, conseguem eleger deputados.
Isto limita as opções dos eleitores, particularmente em regiões onde estes partidos podem não refletir as preferências locais. O líder do partido deu até o exemplo de um eleitor do interior do país que está descontente com o PSD “depois do acordo Madeira entre o PSD e o PAN”.
“O PAN é um partido inimigo do mundo rural e proibicionista. Esse eleitor poderá estar defraudado com a escolha que tem feito no PSD. Qual é a escolha que este eleitor tem? É entre o PSD e o PS, tendo em conta que são esses partidos que elegem nos círculos mais pequenos. Se não quiser ficar condicionado a esta escolha, o que acontece é que o seu voto não conta de todo”, lamentou.
Para que a proposta seja aprovada, é necessário o apoio dos dois maiores partidos, PS e PSD. Rui Rocha apelou a que estas formações políticas também considerem a proposta “com abertura e sem hipocrisia“.
Faz algum sentido. Mas mais sentido ainda talvez fizesse ter um circulo nacional com cerca de metade dos deputados e depois os círculos regionais só com 2 ou 3 deputados cada. Isto porque os deputados regionais, no figurino actual, representam mais o partido do que a sua região…
Português, em nome do Interesse Nacional, não vote, diga não ao criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.
Faz sentido!
Faz sentido, pois!
Tenho porém muitas dúvidas que uma proposta destas vingue, já que PS e PSD só são democratas enquanto não lhes tocarem na pele.
Lolol. É mesmo para rir. Ninguém tem culpa que o cds tenha desaparecido por culpa própria. Foi castigado por todo o mal que fez enquanto foi governo. Eu tenho memória. Agora a malta do defunto cds encontrou lugar no partido de extrema direita e demagogo chegalho. Aquilo só serve para berrar e dizer mal de tudo. Propostas sérias e concretas que é bom tá quieto! Mas pelos vistos há que goste muito daquilo. Lol
Os comunistas como o jose acima, são mal educados (só dizem baboseiras e com palavras porcas). Não gostam nem conseguem viver em democracia, com quem partilhe opinião diferente,
A realidade é que os paises onde o comunismo reina, só lá está pela força da opressão e de liberdade.
Que comédia
Boa ideia! Eu apoio e acho que se deveria fazer uma consulta à população sobre este assunto. Se eu vivesse em Castelo Branco ou na Guarda (os dois exemplos referidos) não me daria ao trabalho de ir votar. Quando o PS e o PSD se queixam da abstenção são lágrimas de crocodilo.