As previsões apontam ainda que as missões espaciais cheguem a Júpiter em 2103 e a Saturno em 2132.
Muitos de nós podem ainda estar vivos quando o primeiro humano aterrar num asteróide, segundo uma nova previsão de engenheiros de foguetões. Os cientistas acreditam que uma missão podem chegar ao cinto de asteróides nos próximos 50 anos, sob a condição de que consigamos chegar a Marte até 2037.
A estimativa baseia-se numa análise económica sobre o ritmo de subida dos orçamentos alocados à exploração espacial ao longo dos anos e sobre como os humanos têm aumentado a sua esfera de operações.
Os dados da NASA mostram que o orçamento tem aumentado desde a sua fundação em 1958, com vários picos na curva em 1966, quando arrancou o programa Apollo, e em 2018, quando a agência iniciou o programa Artémis.
Para além dos reforços no orçamento, o estudo teve também em conta os avanços tecnológicos o calcular os artigos científicos publicados nos Estados Unidos sobre a exploração espacial por ano, revela a Discover.
Por último, os cientistas tiveram em conta o raio da atividade humana para além da Terra, algo que aumentou rapidamente desde o início da corrida ao Espaço até à primeira ida à Lua, que fica a 0,0026 Unidades Astronómicas (uma UA corresponde à distância da Terra até ao Sol).
Os cálculos concluem que a missão Artémis deve levar humanos a Marte em 2037, quando o raio da atividade humana deve aumentar para 0,3763 UA.
Este modelo permite aos cientistas estimar quando é que outras partes mais longínquas do Sistema Solar poderão ser visitadas pela nossa espécie — em 2073 chegaremos ao cinto de asteróides, em 2103 vamos até Júpiter e aos seus satélites e em 2132 vamos visitar Saturno.
As previsões não são garantidas e estão sujeitas a vários fatores externos e incertos, como a crise climática, que pode obrigar a uma aceleração na corrida ao Espaço, ou com o surgimento de novas pandemias, como a de covid-19, que pode travar os avanços.