Esta manhã, no Hospital Amadora-Sintra, em Lisboa, o tempo de espera chegou a passar as 18 horas. A pressão a que os hospitais têm sido sujeitos nos últimos dias pode vir a agravar-se nas próximas semanas.
Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 10h00 desta quarta-feira entre a hora e vinte, no Garcia de Orta, em Almada, e as quase 17 horas, no Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).
De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, havia 39 doentes com pulseira amarela (urgente), àquela hora, no serviço de urgência geral do hospital Amadora-Sintra, com um tempo médio de espera de 16 horas e 54 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.
No Hospital Santa Maria, à mesma hora, o tempo médio de espera era de mais de quase nove horas, estando 30 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central, enquanto no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, àquela hora, 44 pessoas aguardavam com pulseira amarela, com um tempo de espera de quase sete horas.
Esta manhã, o diretor clínico do hospital de Santa Maria, Rui Tato Marinho, em declarações à Antena 1, disse que o sistema está no limite e os médicos não têm capacidade para fazer mais: “O hospital tem uma capacidade finita, não dá para ter duas mil camas. Nas últimas 24 horas, tivemos mais de 600 pessoas na urgência, que é o limite. E os médicos também não um número finito”.
Os idosos são os que têm sido mais afetados, nos últimos dias. Rui Tato Marinho – aludindo a uma reportagem do Público desta quarta-feira, que denuncia a escassez e fragmentação dos cuidados paliativos – lamentou que, ano após ano, continuem a não haver camas suficientes para dar resposta ao problema.
João Gouveia, diretor do serviço de Urgência, disse, esta manhã, aos jornalistas, que a situação deverá agravar-se nas próximas semanas, “devido ao aumento das gripes e de outras doenças respiratórias”.
João Gouveia destacou a importância da vacinação no combate a este tipo de doenças, mas também as medidas básicas de higiene – “não tossir para cima das pessoas e lavar as mãos” -, e, “nos casos de haver essa sintomatologia ou de estar com alguém com essa sintomatologia, usar máscara“.
Os médicos admitem que a abertura dos centros de saúde nos dias de Natal foi uma ajuda importante, para combater a elevada procura nos grandes hospitais, mas terá de continuar a sê-lo não só nas épocas festivas.
De acordo com a rádio Renascença, também nos hospitais das Misericórdias, os habituais tempos de espera para consulta estão num nível sem precedentes. Se antes o tempo era de, no máximo, uma hora; agora pode ultrapassar as quatro.
ZAP // Lusa
Óptimas , condições criadas por o Governo , O.M , Sindicatos e outros atores , que en conjunto fazem a Seleção Natural , da População Portuguesa . Uma espécie de Eutanásia “soft” e legal ! …….mas direito de morrer com dignidade ( Eutanásia ) ou seja Fim de Vida Medicamente Assistida legal , isso não ……é tema tabu !
depois nas sondagens dizem que os portugueses colocam o PS á frente da intenção de voto?!?!?!?
O Costa diz que deixou o Pais melhor que esteve nos Ultimos anos, ah ah e ainda há quem vá votar no PS novamente, só desejo que todos os que estejam nos Hospitais sejam Votantes do PS e PSD que esses sim merecem bem o Caos a que ajudaram a chegar este Pais.