Facbook / Pedro Ramos
Pedro Ramos, a vítima
Acendeu um cigarro, o cliente da outra mesa incomodou-se. Não gostou de ser censurado e atirou dois tiros numa pastelaria.
Na noite desta quinta feira, na pastelaria Copo Doce, na aldeia de Salvada, em Beja, José Gomes Malaquias, de 55 anos, acendeu um cigarro.
Passava pouco das 21 horas. Na mesa ao lado, outro cliente do estabelecimento, Pedro Ramos, de 38 anos, criticou-o: estava a fumar dentro do espaço, o que não é permitido por lei.
Pedro era casado e pai de uma rapariga com cerca de 12 anos. A sua profissão era mecânico de motas.
De acordo com o JN, José não gostou da crítica, e foi até à casa de banho da pastelaria, de onde saiu com uma arma. Disparou dois tiros contra Pedro, que o atingiram no peito e o mataram.
O médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) confirmou o óbito.
José deixou a pistola dentro do estabelecimento, fugiu a correr e refugiu-se em casa, mas antes ainda foi pontapeado por outros clientes da pastelaria.
O posto de GNR da aldeia estava encerrado, uma vez que funciona na modalidade de atendimento. Polícias do posto de Beja e do Destacamento de Intervenção acabaram por chegar, e cercaram as ruas próximas à casa do atirador, que não ofereceu resistência quando foi preso.
Foram mobilizados 17 operacionais com oito viaturas dos Bombeiros Voluntários do concelho de Beja, bem como da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) e da GNR.
A Diretoria do Sul da Polícia Judiciária está agora encarregue do caso.
