Holandeses adoptam campas de soldados de outros países

ZAP

Para não se esquecerem de quem deu a vida para libertar a aldeia dos nazis. 80 anos depois da libertação dos Países Baixos.

Os Países Baixos começaram a libertar-se da ocupação da Alemanha nazi no dia 12 de Setembro de 1944.

Os desembarques da Normandia foram no dia 6 de Junho desse ano e, mais de três meses depois, os soldados dos EUA chegaram aos Países Baixos para defrontar – e derrotar – os alemães.

No dia 12 de Setembro atravessaram a fronteira com a Bélgica, recuaram os alemães em Mesch, e foi esse o dia que começou a libertar o país.

80 anos depois, realizou-se nesta quinta-feira, em Margraten, um concerto… num cemitério.

Já se passaram oito décadas, mas os habitantes de Margraten ainda fazem questão de homenagear os soldados dos EUA, e de outros países aliados, que morreram para livrar aquele território dos nazis.

Para isso, há um cemitério holandês-americano, onde estão mais de 8.000 túmulos de soldados mortos na II Guerra Mundial.

A zona está sempre a ser cuidada, as campas não são esquecidas, destaca o canal Euronews.

Muitos cidadãos locais adoptaram uma campa de um dos soldados e visitam-na regularmente, deixam lá flores em datas especiais.

Há sempre pessoas a circular com flores naquele cemitério, a caminho da campa do “seu” soldado.

Um casal que adoptou uma campa acabou por criar uma amizade com o neto desse soldado falecido na II Guerra Mundial.

O neto agradece os esforços dos holandeses e avisa: “Sem esta recordação, arriscamo-nos a repetir os erros do mal, da ocupação, do poder e de todas essas coisas que aconteceram durante a II Guerra Mundial”.

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