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Há quase 30 anos que o buraco na camada de ozono não estava tão pequeno

fauxto_digit / Flickr

Após décadas de degradação, a camada de ozono está a recuperar

A agência norte-americana para o espaço e aeronáutica (NASA, na sigla em inglês) divulgou esta sexta-feira que o buraco da camada de ozono sobre a Antártida encolheu para o menor tamanho desde 1988.

O imenso buraco na camada protetora de ozono da Terra atingiu o seu máximo em setembro e a NASA quantificou a sua dimensão em 19,6 milhões de quilómetros quadrados.

Um cientista da NASA, Paul Newman, afirmou que as condições tempestuosas na atmosfera superior aqueceram o ar e impediram que os químicos cloro e bromo comessem o ozono.

Newman afirmou que estas são boas notícias e adiantou que a baixa verificada este ano tem causas naturais, mas que está no topo de melhorias pequenas mas contínuas, resultantes provavelmente de um tratado de 1987 que limitou a produção e consumo de substâncias químicas destruidoras do ozono.

O ozono é uma combinação de três átomos de oxigénio. A camada de ozono protege a Terra dos raios ultravioletas que provocam cancro da pele, danos em colheitas e outros problemas.

Já em junho do ano passado, o buraco da camada de ozono dava sinais de recuperação, com cientistas dos EUA e do Reino Unido a concluírem que o buraco na camada de ozono, descoberto em 1985, encolheu cerca de quatro milhões de quilómetros quadrados, o que corresponde a uma área maior que a Índia.

ZAP // Lusa

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