O Sporting de Braga caiu nos 16 avos-de-final da Liga Europa. Após a derrota por 3-2 na visita ao Rangers na semana passada, após estar a vencer por 2-0, os “arsenalistas” foram donos e senhores do jogo na Pedreira, mas não foi eficaz ofensivamente, desperdiçando uma superioridade clara em praticamente todos os momentos de jogo, menos no remate.
Aí, os homens de Glasgow foram melhores, mais competentes, e marcaram um golo sem resposta na segunda parte, por Ryan Kent.
O Rangers teve a primeira ocasião do jogo, aos nove minutos, com dois jogadores a isolarem-se, mas Matheus opôs-se bem ao remate de Florian Kamberi. E aos 19 foi a vez de Ryan Kent atirar ao lado quando tinha tudo para marcar. Só aos 26 minutos o Braga criou perigo, no primeiro remate enquadrado em cinco tentativas, com Paulinho, de cabeça, a obrigar Allan McGregor a defesa de recurso.
Quando o Braga parecia ter o seu adversário sob controlo, em cima do intervalo, o árbitro assinalou mão de Raúl Silva na grande área. Na conversão da grande penalidade, Ianis Hagi rematou forte, mas Matheus fez uma grande defesa, segurando o nulo numa primeira parte que teve mais bola para o lado minhoto, mas muito perigo por parte dos escoceses, valendo Matheus em duas ocasiões.
O melhor nesta fase era Nuno Sequeira. O lateral-esquerdo somava seis passes para finalização, ou seja, para todos os remates bracarenses no primeiro tempo, o que lhe ia valendo um GoalPoint Rating de 6.8.
Boa reentrada do Braga na partida, a dominar por completo as operações, chegando aos 77% de posse de bola à passagem da hora de jogo. Mas foi precisamente nesta altura que o Rangers marcou. Kent recebeu um passe longo, resistiu à pressão de Sequeira e, perante Matheus, atirou cruzado para o 1-0. Um golo ao sétimo remate do Rangers na partida, terceiro enquadrado.
O Braga pegou em definitivo no jogo, transformando esta numa partida de sentido único. Muitos ataques, muitos cruzamentos (total de 28) à procura de um lance na área que abrisse ainda as esperanças de discutir a eliminatória, mas os comandados de Steven Gerrard cerraram fileiras e não permitiram o golo “arsenalista”. No final, 13 remates e apenas um enquadrado foram pouco para tanto domínio.
O melhor em campo acabou mesmo por ser Nuno Sequeira. O lateral já havia providenciado todas as ocasiões de remate do Braga na primeira parte, e no segundo tempo não manteve essa tendência (terminou a central). Contudo, fez o suficiente para registar o melhor GoalPoint Rating, um excelente 7.2, graças aos seis passes para finalização, sete cruzamentos, dois enquadrados, e o máximo de acções com bola, nada menos que 132.
// GoalPoint