Houve “gritos”: CEO da Cloudfare não obedeceu à segurança no aeródromo de Tires

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cmichel67 / Flickr

Matthew Prince, CEO da Cloudflare

Matthew Prince tinha de mostrar a bagagem ao embarcar. Recusou, teve uma “má reacção”, polícia interveio para evitar confrontos.

Matthew Prince arrasou Portugal em críticas recentes: “As empresas multinacionais que estão a pensar em investir neste país deviam pensar duas vezes”.

“Honestamente, no geral, Portugal piorou significativamente desde que começámos a investir no país. Se a tendência continuar, vamos parar de investir“, acrescentou o director da Cloudflare.

A origem desta sua análise é “a situação no aeroporto” de Lisboa, escreveu o próprio, no X. Seria uma referência ao novo sistema de controlo de passaportes.

No entanto, precisamente na noite em que criticou Portugal, Matthew Prince esteve envolvido num incidente em Tires, precisamente relacionado com controlo na aviação.

O ECO conta que o director da Cloudflare não obedeceu aos responsáveis de segurança no aeródromo de Tires. Tinha que mostrar a bagagem, mas recusou.

“Teve uma má reacção perante o rastreamento da sua bagagem que vai a bordo do avião”, segundo o director do Aeródromo Municipal de Cascais, Jorge Roquette Cardoso.

Mostrou “muito desconforto”. “Terá dito que o avião é dele e que não tem que rastrear algo que vai para dentro do seu avião. Ora, isto não faz qualquer sentido. É descabido alguém não querer ser rastreado. Houve exaltação, gritos…”, acrescenta o responsável pelo Aeródromo de Cascais.

Jorge Roquette Cardoso conta também que o episódio foi visto por elementos da Polícia de Segurança Pública, da Alfândega de Lisboa e dos serviços aduaneiros. Intervieram para tentar “acalmar os ânimos” para evitar confrontos.

Jorge lembra que o empresário é um passageiro habitual em Tires, mas também lembra que o controlo de malas é “absolutamente normal” para qualquer passageiro, em qualquer veículo: “Ninguém entra a bordo de uma aeronave sem ter o devido rastreamento por metais e por raio-X”.

O incidente foi reportado num relatório entregue à Autoridade Nacional de Aviação Civil. “Demos conta dos factos, que são de alguma gravidade”, afirmou Jorge Roquette Cardoso.

E esse momento aconteceu no domingo, por volta das 22h30. As críticas no X foram feitas poucos minutos antes.

ZAP //

7 Comments

  1. Deportar de imediato os arruaceiros! Haha! Tal como já era tempo da UE começar a limitar o uso abusivo de jatos privados já que tanto se preocupa com emissões.

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  2. Isso é gente que não interessa a ninguem fora com eles… mais um merdas com a mania das grandesas… se ele se comporta assim com regras, nem quero imaginar o calvario de quem trabalha para ele…

  3. É este palhaço que diz que Portugal está a piorar e que equaciona deixar de investir cá. Na verdade, com gente desta, Portugal está péssimo, estaríamos muito melhor sem arruaceiros que se acham acima dos outros e que os procedimentos normais são para as pessoas normais e não para pessoas “especiais” como ele. Enfim. Um belo exemplo em como um simples preservativo evitava tanta chatice. Seria menos um a investir cá, mas haverá muitos outros que pensam o contrário deste hooligan.

  4. Pode ficar de fora de Portugal. Não quer investir? Temos pena, vai pá PQP e investe num país qq republica de bananas. Não faz cá falta alguma.

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