A partir do dia 27 haverá greve ao serviço extraordinário. Avaliações finais também serão afectadas e haverá paragens por distrito e uma “grande concentração” em Junho.
As escolas portuguesas vão ser afectadas por nova greve, que vai começar no dia 27 de Março, segunda-feira.
A União pela Profissão, plataforma informal que reúne nove sindicatos de profissionais de educação, anunciou nesta segunda-feira que nesse dia inicia-se uma paralisação nas horas extraordinárias: em “todo o trabalho além das 35 horas”, incluindo reuniões; e ao trabalho da componente não lectiva de estabelecimento.
Nessa semana, a última antes das férias de Páscoa, também haverá greve ao último tempo diário de cada professor.
Depois das férias da Páscoa, regressam as greves por distritos. Começam no dia 17 de Abril, no Porto. Em cada dia, greve num distrito, que se prolonga até ao dia 12 de Maio, em Lisboa.
A já anunciada greve às avaliações finais do ano lectivo também vai avançar. Chegou a ser ponderada greve às avaliações já no segundo período mas, como há escolas em regime de semestres, a decisão recaiu sobre Junho.
Igualmente em Junho haverá manifestação, tal como tinha sido indicado na semana passada. No dia 6 do mês 6 do ano 23: ou seja, a representação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias que faltam repor do tempo de serviço congelado.
“Os professores não se vão deixar calar”, assegurou Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores.
Mário Nogueira avisou que os professores vão apresentar à Comissão Europeia uma queixa contra as “limitações impostas ao direito à greve” e outra queixa à Organização Internacional do Trabalho .
“Acções de luta não vão faltar para podermos pressionar o Governo a resolver problemas que estão a massacrar uma profissão em que há cada vez menos gente”, continuou Mário Nogueira, em conferência de imprensa.
Este plano de paralisações só será suavizado se o Ministério da Educação “resolver os problemas antes disso”.
Mas ninguém mete mão nesta gente?! Isto é uma vergonha, alguém tem de intervir e parar este circo! O Governo devia despedir os professores que teimam em viver permanentemente em greve.