As estatísticas provisórias divulgadas pelo Ministério da Educação indicam que existem cerca de 76 mil alunos inscritos nos exames previstos para dia 21 de junho, quando se realiza a greve de professores.
Ao todo, para 21 de junho, estão inscritos 76.094 estudantes para os exames finais nacionais de Física e Química A (46.408), Geografia A (24.014) e História da Cultura e das Artes (5.672).
A primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário realiza-se entre 19 e 27 de junho, estando inscritos 352.179 alunos nas diferentes provas.
Sem especificar que medidas serão eventualmente tomadas para evitar a paralisação ou os seus impactos, como por exemplo o recurso aos serviços mínimos, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse à Renascença que será feito “tudo para que nesse dia todos os estudantes possam fazer os seus exames”.
“É importante que se criem todas as condições para que o dia 21 [decorra] com serenidade”, afirmou o ministro.
Questionado pela agência Lusa, o Ministério da Educação indicou, através da sua assessoria de imprensa, que ainda não tomou uma posição sobre a greve.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afeta à CGTP-in, e a Federação Nacional de Educação (FNE), afeta à UGT, decidiram na terça-feira avançar com uma greve para 21 de junho, por falta de entendimento com a tutela em matérias como a aposentação e a progressão de carreiras.
A Fenprof tem reiterado que mantém a greve nesse dia mesmo que o Ministério da Educação altere a data dos exames.
Esta quinta-feira, o Jornal de Notícias avança ainda que há diretores de escolas a convocar psicólogos escolares para vigiarem as provas de aferição e exames.
A denúncia foi feita pelo Sindicato Nacional dos Psicólogos que, apesar de compreender que se trata de uma situação excecional, afirma que a prática “não tem sustentação legal” e, por isso, recomenda aos profissionais para recusarem o serviço.
ZAP // Lusa
O Sindicato pode estar orgulhoso por conseguir causar transtornos a 76000 miudos,
tenham vergonha na tromba…
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