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Pizarro deixa fugir financiamento europeu para rastreio do cancro do pulmão – SNS paga a fatura

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António Pedro Santos / Lusa

O Governo deixou fechar linha de financiamento europeu para rastreio do cancro do pulmão. A denúncia foi feita, este sábado, pelo presidente da associação dos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) João Varandas Fernandes.

O presidente da associação dos CRI denunciou que o Governo deixou encerrar em 2023 a linha de financiamento europeia que permitia avançar com rastreios do cancro do pulmão, sublinhando a importância da prevenção.

“Tivemos conhecimento disso numa reunião que a associação teve a pedido da associação de rastreio do cancro do pulmão”, disse à Lusa João Varandas Fernandes.

O especialista lembrou que, neste caso, “há um trabalho empenhado de uma equipa de especialistas, a maioria das vezes em benefício do público, e acaba por não haver consequências”.

Pizarro prometeu, mas não cumpriu

Em dezembro de 2022, o ministro Manuel Pizarro tinha anunciado o alargamento do programa de rastreios oncológicos aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago, apontando que arrancariam em 2023 com projetos-piloto.

Contudo, tal acabou por não acontecer.

Já em novembro do ano passado, o alargamento dos programas de rastreio oncológico aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago acabou por ser incluído no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

Isto vai trazer custos ao SNS

A este respeito, Varandas Fernandes frisou que “não se podem desperdiçar estas linhas de financiamento europeu”.

O presidente da associação dos CRI acrescentou ainda que “na prevenção precoce do cancro, quanto mais precoce melhor e tudo o que seja investimento nesta área vai trazer menos despesa mais tarde”.

“O Ministério [da Saúde] tem que se desburocratizar”, afirmou o responsável, que insiste na necessidade de maior planeamento na área da Saúde.

// Lusa

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2 Comments

  1. Este ministro foi uma má escolha de António Costa para a pasta da saúde. É sério, mas não basta.
    Devia tê-lo guardado para oferecer ao “governo” da AD que, sem ironia, ficava muito bem servido.

  2. A Saúde Publica en geral e especialmente o SNS , está numa situação calamitosa sem precedentes . E o Governo ainda se dá ao luxo de recusar financiamento para rastreios e profilaxia de Doenças graves . Imagino António Duarte Arnaut , as voltas no túmulo , sabendo como o PS trata o SNS en favor da Medicina Privada !……Só as Funerárias não lamentam tal Situação !

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