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Líder do Ergue-te e Mário Machado detidos pela PSP entre bastonadas

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Rui Fonseca e Castro

Polícia interveio com violência no Largo de São Domingos, em Lisboa. Concentração com “porco no espeto” tinha sido proibida, mas Habeas Corpus e Grupo 1143 foram na mesma. Ex-juiz e ultranacionalista condenado foram detidos.

O líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, foi detido, algemado e levado para a esquadra pela PSP no Largo de São Domingos, em Lisboa, após uma concentração de apoiantes da extrema-direita não autorizada neste de 25 de Abril.

Antes da detenção, a PSP avisou o ex-juiz de que estava a incorrer num crime de desobediência. O ex-juiz insistiu várias vezes que não sairia do local, mas momentos depois Fonseca e Castro acabou por se entregar, criando momentos de tensão, o que exigiu a intervenção do dispositivo policial para conter a agitação e a recorrer ao uso da força.

A CMTV captou o momento:

Mário Machado foi detido pouco depois de tentar intimidar a jornalista da CMTV Francisca Laranjo, tentando tirar-lhe o microfone da mão. O líder do ultranacionalista nazi Grupo 1143 foi levado pela PSP no Rossio. “Quem decide aquilo que se diz sou eu”, disse a jornalista.

Os confrontos físicos e arremesso de objetos, inclusivamente garrafas de vidro, foram registados pelas 17:00 entre os grupos antagónicos.

A PSP deteve ainda outro suspeito por resistência e coação.

A PSP emitiu ontem um parecer negativo para a concentração com um “porco no espeto” que estava a ser organizada por movimentos de extrema-direita para o Martim Moniz, em Lisboa, como resposta às celebrações do 25 de Abril.

Mesmo assim, os manifestantes de grupos de extrema-direita como o Habeas Corpus e o 1143 liderado por Mário Machado decidiram manter a concentração. A PSP deteve ainda outro suspeito por resistência e coação.

Mais de uma centena estiveram no Martim Moniz em contra ação a gritar: “Fascistas, racistas, chegou a vossa hora, os imigrantes ficam e vocês vão embora” contra a iniciativa da extrema-direita.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. Estes energúmenos , se algumas bastonadas levaram , foram poucas . Confundem Democracia com Claques de Futebol embriagados ! . Extremismos Provocatórios de qualquer vertente que sejam , são de repudiar com veemência ! . Hoje sim o Tarrafal faz falta para alguns Fachos e Néo Nazis !

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  2. Estive a ver o vídeo. Não vivo na região de Lisboa e não visito essa cidade há alguns anos. Alguém me poderia informar onde fica esse monumento ao judaísmo, que aparece no filme numa praça pública, e quando foi lá colocado? Obrigado.

    • Já encontrei a informação que procurava:

      “Inaugurada em 19 de Abril de 2008, pela Câmara Municipal de Lisboa, no meio do Largo de São Domingos, esta escultura é um tributo da cidade de Lisboa às vítimas da intolerância e do fanatismo religioso resultantes do massacre judaico de 1506. No fim de tarde de 19 de Abril, dominicanos instigaram a população a matar mais de 2000 judeus, atribuindo-lhes a culpa das pestes e da febre que, nesse ano, assolavam a cidade. Este massacre traduz bem a psicologia das massas e a demonstração primitiva da falta de tolerância. Executada pela arq. Graça Bachmann, sob proposta da Comunidade Judaica, é uma peça em pedra, de estrutura semiesférica inclinada, com uma inscrição sobre a Estrela de David, recortada em plano, alusiva ao massacre e uma frase do Livro de Job: “Ó terra não ocultes o meu sangue, não ocultes o meu clamor”, inscrita num bloco de pedra rectangular onde a escultura assenta.”

      https://informacoeseservicos.lisboa.pt/contactos/diretorio-da-cidade/memorial-as-vitimas-do-massacre-judaico-de-1506

  3. É lamentável ver este regime liberal/maçónico utilizar a Polícia de Segurança de Pública – que é sustentada e paga com o dinheiro dos Portugueses que financiam o Orçamento do Estado – para este tipo de encenações e esquemas combinados, a PSP e os seus Agentes não podem ser utilizados indevidamente nem instrumentalizados pelo regime.
    Para os Portugueses ingénuos ou mais distraídos, Rui Castro é retornado, integrou o Partido Volt e o Partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), está envolvido no esquema que atribuiu a nacionalidade Portuguesa a Judeus, «Habeas Corpus» assim como «1143» são organizações políticas liberais/maçónicas ao serviço do regime.

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