Este fenómeno televisivo japonês — agora na Netflix — envia crianças sozinhas para as ruas. É uma montanha-russa de emoções.
Se tiver usado Netflix nos últimos dias, há uma hipótese grande de se ter cruzado com um documentário japonês bastante caricato.
Não importa qual é o género de séries que prefere — Bridgerton ou Stranger Things, Breaking Bad ou documentários da segunda guerra mundial.
A flutuar em letras multicoloridas, desprovido de qualquer contexto, está o título “Old Enough”. O que suscita a pergunta: o que é o “Old Enough”?
“Old Enough” é o espetáculo japonês muito popular Hajimete no Otsukai (O Meu Primeiro Recado). É um documentário de entretenimento onde os bebés são enviados para o mundo completamente sozinhos, para irem às compras ou andarem em transportes públicos, de acordo com o The Guardian.
No Japão, “Old Enough” é transmitido há 30 anos, com dois espetáculos de três horas, todos os anos. Quando é transmitido, um quinto de todos os espetadores japoneses assiste. É um verdadeiro fenómeno.
A duração entre os episódios pode ser explicada através do nível enorme de preparação, que é utilizado em cada tarefa.
Todas as rotas de “recados” são inspecionadas pelos pais e pelo pessoal da produção, para verificar se existem estradas perigosas ou “pessoas suspeitas”.
As crianças são escolhidas após um processo de seleção, a equipa de filmagem e a equipa de segurança recebem esconderijos para que as crianças não as vejam e todos os vizinhos locais são informados da tarefa, para não se assustarem e chamarem a polícia, quando virem uma criança de quatro anos a vaguear sem rumo pelas ruas.
Parte da razão pela qual tanta gente gosta de ver este programa televisivo é a capacidade com que os produtores incutem confiança nas crianças.
Todas elas têm entre dois e seis anos de idade, e quase sempre morrem de medo quando se põem a caminho.
E com razão, porque caminhar até uma loja sozinho pode ser uma perspetiva aterradora para uma criança pequena.
No entanto, o final costuma ser um orgulho recém-descoberto nas suas capacidades. As crianças têm a sua aventura, sem qualquer ajuda, e conseguem cumprir o recado.
A chegada do “Old Enough” foi saudada com um conjunto de comunicados de imprensa da emissora japonesa Nippon, realçando a parceria com a Netflix para 30 dos seus programas. Se esses programas — incluindo o Death Note, Your Turn to Kill e Life’s Punchline — terão a mesma atenção, ainda não é certo.
As versões da Netflix do programa são muito mais curtas do que o original. Todos os episódios têm menos de 20 minutos de duração, em vez de três horas.
É um fenómeno adorável. Durante a maior parte do programa, as pessoas torcem pelas crianças que se esforçam para cumprir os recados.
No primeiro episódio, um rapaz muito jovem caminha até ao supermercado para ir buscar três coisas, narrando a aventura a si próprio, à medida que avança.
Mais tarde na série, vemos uma jovem rapariga a tentar fazer um recado, apenas para se apressar de volta à mãe em lágrimas, depois de se ter perdido. Mas acaba por ultrapassar o nervosismo, e tenta de novo.
É uma montanha-russa de emoções que deixa qualquer um colado ao ecrã, e suspeita-se que é por isso que tem um seguimento tão dedicado no Japão.
Dito isto, este é um programa muito japonês, em termos de conceito e execução. As palavras japonesas aparecem continuamente no ecrã em letra caricatural, e cada ação é acompanhada pelo que soa a risos enlatados ou aplausos.
Seja como for, se achar que o “Old Enough” vai passar a ser a sua série favorita, basta esperar. Um remake britânico está alegadamente a ser filmado…
Japoneses…
Em suma: o puto russo ter feito uma parvoíce no Algarve é equiparado a um crime de lesa pátria. Neste caso, em que são os “adultos” a fazerem parvoíces já é tudo muito normal…
Enfim, é mesmo um mundo às avessas aquele no qual vivemos!
Carecem compreender o que busca a Rússia,. 1 A Rússia soltou 35 000 crianças presas em túneis na Ucrânia..
A Rússia está destruindo 12 laboratórios que manipulam patogênicos para destruição em massa dos povos e se encontra na Ucrânia…
Disto ninguém fala…