Estamos em Março e FC Porto não tem 11 base

Pedro Sarmento Costa / Lusa

Sérgio Conceição e Otávio durante jogo do FC Porto

Lesões, castigos, gestão. É raro Sérgio Conceição colocar em campo os mesmos jogadores em duas partidas seguidas.

Olhemos só para os três últimos jogos do FC Porto.

Contra o Chaves, Rodrigo Conceição, Zaidu, Grujic, André Franco e Martínez foram titulares – nenhum deles tinha sido titular uma semana antes, contra o Gil Vicente.

Nessa recepção aos minhotos, Wendell, Eustáquio e Namaso foram titulares – nenhum tinha sido titular contra o Inter, quatro dias antes.

Três alterações neste caso, cinco mudanças no caso anterior. Tudo de um jogo para o outro.

Estamos em Março, já no último terço da temporada, e o FC Porto não tem um 11 base.

As lesões explicam muitas destas mexidas constantes, lembra o Jornal de Notícias. Mas há também castigos recorrentes e há gestão física a fazer.

Tudo isto faz com que, até agora, Sérgio Conceição só tenha repetido o 11 inicial em cinco momentos, num total de 41 jogos.

As excepções só aconteceram logo no início da I Liga (da primeira para a segunda jornadas e depois da terceira para a quarta), depois da 10.ª ronda para um jogo da Liga dos Campeões, em dois jogos da Taça da Liga e, voltando ao campeonato, entre as 14.ª e 15.ª jornadas.

E já se sabe que, no próximo duelo (Estoril), não vai repetir as escolhas do jogo em Chaves: Marcano está castigado.

O futebolista que esteve mais minutos em campo, até agora, é Uribe (3 mil minutos, 37 jogos). Pepê tem praticamente o mesmo registo, seguindo-se Taremi, Diogo Costa e Marcano. No outro extremo, Vasco Sousa e Wendel Silva jogaram dois minutos cada.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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