FC Porto e Benfica rejeitam acesso aos áudios do árbitro e do VAR

FC Porto e Benfica estão entre os clubes portugueses que rejeitaram o acesso à gravação das comunicações da equipa de arbitragem.

A Liga de Clubes reuniu esta terça-feira em Assembleia Geral Extraordinária, com o Sporting CP a pedir que a gravação das comunicações entre a equipa de arbitragem pudesse ser utilizada como prova em sede de procedimento disciplinar. Os ‘leões’ pediram ainda a mudança de localização dos bancos de suplentes.

No entanto, escreve o jornal Público, ambas as propostas sportinguistas foram rejeitadas pela maioria dos clubes — entre os quais, o FC Porto e o SL Benfica.

Em contrapartida, uma proposta do Sporting foi aprovada, fazendo com que deixe de ser possível cumprir castigos nas férias. Assim, as suspensões passam a ser cumpridas obrigatoriamente entre a data do primeiro e do último jogo oficial de cada época.

De acordo com o Record, a proposta ainda terá de ser ratificada pela FPF, por se tratar de um ponto do regulamento de disciplina.

O emblema de Alvalade queria ter acesso às gravações das comunicações da equipa de arbitragem, incluindo o vídeo-árbitro (VAR), como prova em sede de procedimento disciplinar. Os clubes não podiam ter acesso aos áudios de jogos de terceiros. Ainda assim, a proposta foi rejeitada pela maioria dos clubes.

Isto significa que, por exemplo, o Sporting não poderia pedir a gravação das comunicações da equipa de arbitragem de um jogo entre o FC Porto e o SL Benfica.

Os ‘leões’ acreditavam que a aprovação da proposta poderia ter como fim a avaliação dos próprios elementos da equipa de arbitragem, assim como a formação dos agentes de arbitragem.

A outra proposta rejeitada pedia que os visitantes passassem a ficar sentados junto ao árbitro assistente número 1. O Sporting pretendia minimizar a pressão da equipa da casa sobre a arbitragem.

Houve ainda uma alteração excecional ao modelo da Taça da Liga. Em ano de Campeonato do Mundo, os clubes aprovaram “um regime válido apenas para a próxima época, e que permite competição interna nos meses de Novembro e Dezembro, com a fase de grupos a ser disputada em oito grupos pelos clubes participantes na Liga Portugal bwin e na Liga Portugal SABSEG (exceção para as equipas B)”.

Outra mudança diz respeito aos golos fora de casa, que deixam “de contar para desempate, também no campeonato, seguindo as práticas dos jogos da UEFA”, aplicando-se também nos playoffs de acesso à I e II Ligas.

Daniel Costa, ZAP //

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