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O euro é bom para Portugal? Maioria quer abolir “praga” de moedas de 1 e 2 cêntimos

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Portugueses confiam nas vantagens da moeda única da UE, mas dispensam as moedas de menos valor. A “bazuca” também é apoiada por mais de dois terços dos cidadãos lusitanos.

É a moeda a moeda única da União Europeia (UE) e continua a ser amplamente aceite e valorizada pelos portugueses,segundo o mais recente eurobarómetro da Comissão Europeia.

A pesquisa revelou que uma significativa maioria dos cidadãos europeus, incluindo os portugueses, considera que o euro traz benefícios tangíveis tanto para a União Europeia em geral como para os seus próprios países, segundo o Jornal Económico.

Em Portugal, 78% dos inquiridos acreditam que o euro é benéfico para a UE, enquanto 68% veem vantagens diretas para o país.

Estas percentagens aproximam-se das médias europeias, onde 79% consideram o euro positivo para a UE e 69% para os seus países, números que refletem uma perceção positiva generalizada sobre a moeda única.

“Moedas pretas” são dispensáveis

Curiosamente, o estudo revelou também uma inclinação para a abolição das moedas de 1 e 2 cêntimos — que em maio representavam cerca de 50% das moedas em circulação — com 66% dos europeus a favor desta medida. Este apoio é consistente em todos os países da zona euro, indicando uma tendência para a simplificação do sistema monetário.

No que diz respeito ao uso prático do euro, os portugueses demonstram uma facilidade considerável no manuseio das moedas e notas. Cerca de 50% dos inquiridos consideram muito fácil distinguir e manusear moedas, e 37% acham bastante fácil. Quando se trata de notas, 58% dos portugueses afirmam que é muito fácil manuseá-las, e 35% acham bastante fácil.

69% contente com a “bazuca”

Paralelamente, há um apoio considerável ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), parte integrante do programa NextGenerationEU, conhecido popularmente como “bazuca“. Este instrumento, que engloba o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visa apoiar reformas e investimentos sustentáveis nos Estados-membros.

Uma grande maioria dos europeus (70%) e dos portugueses (69%) apoia a ideia do plano de recuperação, condicionado à realização de reformas e investimentos com foco ecológico, digital e social.

O apoio ao euro e a abertura para a reforma monetária, como a potencial abolição das moedas de menor valor, refletem uma população alinhada com as tendências e necessidades contemporâneas do bloco europeu.

ZAP //

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5 Comments

  1. Duas observações, ambas a tender para o facto das pessoas não pensarem., por preguiça ou por incapacidade.
    A primeira tem que ver com o fim das moedas pretas. Os sintéticos comentários anteriores, do Atento e do António, são elucidativos. Eu reforço-os, acrescentando: O fim das moedas pretas significa aumento do custo dos produtos.
    A segunda observação diz respeito à “bazuca”. Aqui algo duvidoso transparece. Os portugueses habituaram-se a viver com o dinheiro dos outros. Isso significa que o que vemos não passa de aparência e ilusão. Pobre país que não é capaz de sobreviver por si próprio.!!!

  2. Quem vive apenas do seu salário em Portugal, não quer ver o fim das moedas de cêntimo. Com os salários maioritariamente baixos, todos os cêntimos contam na economia familiar. Para a parasitagem e para os ricos da Europa Comunitária, claro que é lixo, mas que não pesa no porta moedas, porque já não o usam! Só maioritariamente os pobres pagam em numerário e a esses os cêntimos dão muito jeito, á falta de outras moedas. Seja em Portugal ou na Grécia.

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