EUA e Coreia do Sul disparam oito mísseis balísticos em resposta a Pyongyang

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(dv) KCNA / YONHAP

Seul e Washington advertiram para a possibilidade de Pyongyang realizar um sétimo teste nuclear e o primeiro desde 2017.

As forças armadas dos EUA e da Coreia do Sul lançaram oito mísseis balísticos para as águas ao largo da costa oriental da península coreana, um dia após o Norte ter também disparado oito mísseis balísticos.

O lançamento envolveu um míssil americano e sete sul-coreanos, disparados 10 minutos após terem sido enviadas notificações para os reguladores de segurança aérea e marítima, de acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e das Forças dos EUA na Coreia. A manobra teve como objetivo demonstrar a capacidade de responder com rapidez e precisão a eventuais ataques norte-coreanos, disseram os militares do Sul.

O Presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol disse hoje num discurso que o seu governo irá procurar obter “capacidades de segurança fundamentais e práticas” para combater a crescente ameaça de mísseis e armas nucleares por parte de Pyongyang. “Os programas de armas nucleares e mísseis da Coreia do Norte cresceram a um ponto em que não são apenas uma ameaça à península coreana, mas ao nordeste da Ásia e à paz mundial”, disse Yoon. A Coreia do Sul “responderia severamente a qualquer tipo de provocação norte-coreana”, garantiu o Presidente.

A Coreia do Norte disparou no domingo oito mísseis balísticos para as águas ao largo da costa oriental, três dias depois de exercícios militares conjuntos das forças armadas norte-americanas e sul-coreanas.

Estas foram as primeiras manobras conjuntas dos dois países depois do novo Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, que prometeu uma política mais firme em relação a Pyongyang, ter sido empossado no cargo, no início de maio. Desde novembro de 2017 que um porta-aviões não participava nestes exercícios.

Há muito que a Coreia do Norte protesta contra a realização deste tipo de manobras, que vê como um ensaio geral para uma invasão do país.

“O exercício reforçou a determinação dos dois países em responder energicamente a qualquer provocação norte-coreana, ao mesmo tempo que demonstrou o empenho dos Estados Unidos em proporcionar uma dissuasão alargada”, de acordo com uma nota divulgada pelas forças armadas sul-coreanas. Há semanas que Seul e Washington advertiram para a possibilidade de Pyongyang realizar um sétimo teste nuclear e o primeiro desde 2017.

A Coreia do Norte, que regista um surto de covid-19, retomou entretanto a construção de um reator nuclear, de acordo com novas imagens de satélite. O líder norte-coreano Kim Jong-un tinha suspendido os testes nucleares e de mísseis de longo alcance durante as conversações com o então Presidente norte-americano Donald Trump, mas as conversações fracassaram em 2019.

A Coreia do Norte quebrou esta moratória autoimposta ao disparar um míssil intercontinental (ICBM) no final de março.

// Lusa

4 Comments

  1. Por enquanto, podemos dormir bem. Mas para onde vamos? O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [por causa do conflito étnico], mas não serão como antes [Geórgia – 2008] ou como mais tarde [ação militar subseqüente na Europa Oriental também não se transformará em uma conflagração global. Isso acontecerá mais tarde], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Desta vez será uma guerra mundial, não só pelo nome. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “e geadas” [και χειμωνες].
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “e desordens” [και ταραχαι].
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
    Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10; 2 Tessalonicenses 2:2)

    • As profecias antigas já foram usadas muitas vezes antes para descrever diversas situações históricas ocorridas nos últimos três mil anos. Estão gastas, como roupa que foi usada vezes demais.
      Eu deposito a minha confiança na leitura de folhas de chá. Essa arte tem a vantagem de fornecer sempre uma base refrescada para previsões novas. E ainda por cima pode-se beber chá!

    • A forma como torce esse texto é inacreditável.

      Não passam de baboseiras e fanatismo religioso que vai tentando ano após ano, década após década, século após seculo adaptar textos bíblicos vagos, à realidade circunstancial da época ou local, para agitar temor religioso nas populações ignorantes.

      Tenho noticias para si: Já não somos ignorantes!

      Apenas a titulo de exemplo: «Quitim» refere-se, de uma forma geral, às ilhas do mediterrâneo e não aos Americanos, como referiu no chorrilho de asneiras que escreveu.

      Para terminar: Sé é religioso Se tem fé. Se acredita na Bíblia, respeite a memória dos autores dos textos Bíblicos. Não torça o seu significado para que se adaptem à visão distorcida que tem da realidade.

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